A Polícia Federal e o Ministério Público do Estado de São Paulo, por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) da Capital, deflagraram na manhã desta terça-feira (10.09) a segunda fase da Operação Baal, que visa realizar buscas e prisões de membros de uma organização criminosa especializada em roubos no estilo “domínio de cidade” e “novo cangaço”.
As investigações tiveram início após uma tentativa de roubo a uma base de valores em abril de 2023, no município de Confresa–MT. Durante a ação, vários criminosos foram presos ou mortos em confronto com as forças de segurança. Um dos suspeitos, residente em São Paulo, foi identificado como integrante da organização.
Com base nas provas coletadas durante a primeira fase da operação, realizada em maio deste ano, o Ministério Público do Estado de São Paulo apresentou denúncia contra 18 pessoas. O tribunal acatou as acusações, tornando-as rés no processo. Se condenados, cada um deverá pagar uma indenização de R$ 5 milhões por danos morais à sociedade.
Além disso, a Justiça decretou a prisão preventiva de três investigados, incluindo um membro da facção criminosa que permaneceu foragido entre 2005 e 2024, sendo preso recentemente em outra operação conduzida pelo GAECO de Campinas–SP.
Durante a operação, surgiram provas de que um dos Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs) envolvidos ministrava aulas de tiro com fuzil para outro membro da organização criminosa. No total, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão domiciliar e três mandados de prisão preventiva, nas cidades de São Paulo e Buri–SP.
Essas ações refletem o avanço de crimes violentos contra o patrimônio, nos quais organizações criminosas, por meio de planejamento estratégico e execução de grandes roubos, desafiam o poder público e instauram verdadeiro terror social.
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