A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (27.07), a Operação Teia de Aranha, para cumprimento de 40 mandados judiciais, sendo nove de prisão, 20 de busca e apreensão e 11 bloqueios de bens de integrantes de uma organização criminosa investigada por tráfico e associação para o tráfico de drogas no sul do Estado.
A investigação tem como alvo o núcleo financeiro da organização que atua no município de Rondonópolis (a 217 km de Cuiabá) e Várzea Grande, que ramificou o dinheiro do tráfico em dezenas de contas bancárias para dificultar a localização de ativos ilícitos.
Um inquérito policial apurou que em abril do ano passado, W.B.A, conhecido como “colega ou máximo” foi preso em flagrante pela Polícia Civil com cocaína e R$ 6,5 mil em espécie, além de objetos destinados ao embalo e separação de drogas.
A Derf apurou que o suspeito era o responsável pelo controle do tráfico de drogas em aproximadamente, sete bairros de Rondonópolis, principalmente na região do Jardim Tropical. Ele fazia a distribuição de drogas e recolhimento do lucro do tráfico. As informações foram corroboradas com as prisões de outros traficantes, no mês de fevereiro do ano passado.
Ainda, nas investigações, surgiram indícios de envolvimento do alvo e de outras pessoas nos tráficos de drogas e associação para o tráfico, comprovados inclusive por relatórios de movimentação financeira. A Polícia instaurado um inquérito complementar para apuração dos fatos novos e com compartilhamento de provas autorizado pela 5ª Vara Criminal, a equipe da unidade especializada apurou dados, a partir da extração de conversas de celulares, que chegaram a outros integrantes da organização criminosa.
A Polícia Civil chegou à identificação do traficante J.F.S.S., responsável pelo fornecimento de drogas para W.B.A., que tem revendedores e auxiliares para a venda de entorpecentes, todos alvos da operação. Durante a investigação, a Derf também reuniu indícios da participação de outras 16 pessoas nos crimes apurados.
Um dos alvos da operação e identificado como o principal fornecedor de drogas ao grupo criminoso foi preso em 2019 na Operação Redtus, também da Derf de Rondonópolis, quando foram presos 70 integrantes da organização criminosa envolvidos no tráfico de drogas na cidade.
O indiciado da Operação Redtus ficou foragido durante esse período e assumiu uma nova identidade com uso de documentos falsos, inclusive, abriu empresas no ramo de transporte para movimentar o dinheiro do tráfico.
Leia mais - Veículo com carga no porta-malas pega fogo no bairro Três Barras, em Cuiabá
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).