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Polícia Quarta-feira, 06 de Setembro de 2023, 07:56 - A | A

Quarta-feira, 06 de Setembro de 2023, 07h:56 - A | A

Operação Parada Obrigatória

Operação mira empresários que financiaram bloqueio de rodovias em MT

Na operação, os agentes prenderam em flagrante uma pessoa em Pontes de Lacerda, por posse ilegal de arma de fogo

Lucione Nazareth/VGN

A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (06.09) mandados de busca e apreensão em Mato Grosso contra empresários e outros simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) responsáveis por financiarem bloqueio da rodovia BR-174 após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ação faz parte da Operação Parada Obrigatória.

Em 18 de novembro de 2022, grupo de manifestantes bloquearam da BR-174, em Pontes e Lacerda, com pneus. Segundo a Polícia Federal, eles teriam agredido e ameaçado motoristas que tentavam furar os pontos de bloqueio, além da reiterada desobediência a policiais que buscavam liberar o trânsito.

Nesta manhã, a PF cumpre 10 mandados de busca e apreensão expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso, sendo oito na cidade de Pontes e Lacerda (a 483 km de Cuiabá), e dois em Campo Grande (Mato Grosso do Sul), contra os financiadores do citado movimento. Na operação, os agentes prenderam em flagrante uma pessoa em Pontes de Lacerda, por posse ilegal de arma de fogo.

“A ação tem o objetivo aprofundar as investigações e a coleta de provas referentes aos financiadores de movimentos que bloquearam rodovias federais após as eleições presidenciais de 2022”, informou a Polícia Federal em nota.

Os materiais apreendidos serão submetidos à análise e perícia, para prosseguimento das investigações com o objetivo de identificar e apontar elementos de responsabilização de todos os envolvidos nas ações criminosas.

Os líderes, financiadores e demais participantes desse movimento podem responder por crimes previstos no código penal, dentre eles: constrangimento ilegal, lesão corporal, incitação ao crime, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático, dentre outros. Essas penas, somadas, passam de 13 anos de prisão.

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