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Polícia Terça-feira, 03 de Julho de 2018, 08:35 - A | A

Terça-feira, 03 de Julho de 2018, 08h:35 - A | A

Segregare

Operação é deflagrada contra ataques a agentes penitenciários em MT

Adriana Assunção/VG Notícias

PJC/MT

GCCO

 

A operação "Segregare" foi deflagrada na manhã desta terça-feira (03.07), pela Polícia Civil e  Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) contra os mandantes e executores de ataques à agentes penitenciários no Estado.

Segundo a Polícia Civil, a operação é uma resposta aos ataques praticados contra três casas de agentes penitenciários e à sede do Sindicato da categoria.

As investigações iniciaram em março deste ano, após tiros efetuados na noite do dia 22 de março na casa de um agente penitenciário, no bairro Nova Conquista, em Cuiabá. No dia seguinte, às 6h de 23 março, disparos foram feitos contra a sede do Sindicato dos Agentes Penitenciários. Novos disparos em duas casas de agentes ocorreram na madrugada do dia 24 de março, sendo um por volta de 01h30, na região de chácara do bairro Sucuri, Capital, e às 02h30 em uma residência no bairro Vila Arthur, em Várzea Grande.

As forças de segurança do Estado cumprem mandados de prisão contra nove suspeitos envolvidos em Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Água Boa e Tangará da Serra. Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão. Os suspeitos são investigados em crimes de tentativa de homicídio qualificado (quatro vezes) e organização criminosa.

Investigação - Os alvos da operação são cinco mandantes apontados como lideranças de alto escalão de uma facção criminosa. Foram eles que ordenaram os ataques praticados por membros de menor escalão, que estão do lado de fora da cadeia.

Quatro dos líderes estão presos em estabelecimentos prisionais do Estado e serão notificados das ordens dentro das unidades. São eles: João Luiz Baranoski (Lobo (PCE)), Ciclenio Lourenço de Araújo (Timpa (PCE)), Joabe Pereira Marcondes (G3 (Àgua Boa)) e Gabriel Antônio Rosa (Tangará da Serra).

O quinto, Paulo César da Silva (Petróleo), é um dos principais chefes da facção que foi solto recentemente. Ele foi preso na cidade de Sorriso, na sexta-feira (29.06), depois que equipes do GCCO permaneceram em sua vigilância por quatro dias. O suspeito foi transportado, no sábado (30.06), para Cuiabá em aeronave do CIOPaer é submetido a audiência de custódia, permanecendo preso em uma unidade prisional.

Os demais alvos são: Benedito Diogo da Silva (PCE), Welliton Oliveira Marques, Eduardo da Silva Gonçalves e Telmo de Oliveira Barboza.

Os criminosos também são investigados pela explosão do muro da Secretaria de Estado de Segurança Pública, ocorrido na madrugada do dia 18 de abril. Imagens de explosivos, armas e mensagens encontradas em celulares apreendidos com os presos, durante revistas realizadas pelo Sistema Penitenciário nas celas, indicam que eles também planejaram e executaram a ação criminosa contra a Sesp.

Todos os celulares apreendidos nas revistas são encaminhados à Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) para análise de conteúdos, que são usados como elementos de prova na investigação.

PJC/MT

pjc prisão

 

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