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Polícia Sexta-feira, 10 de Maio de 2013, 10:01 - A | A

Sexta-feira, 10 de Maio de 2013, 10h:01 - A | A

Operação da Polícia Federal prende secretários e empreiteiros

A suspeita é que aproximadamente R$ 4 milhões tenham sido fraudados.

do G1 AC

 

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (10.05), a Operação G-7, que investiga fraudes em licitações públicas. Foram cumpridos 34 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão. Dentre os presos estão servidores do governo do Estado, o secretário de Obras do Estado, o secretário de Gestão Municipal, o sobrinho do governador do Acre, além de empreiteiros.

Já foram presos o secretário de Obras do Estado, Wolvernar Camargo, o secretário de Gestão Municipal, Luis Antônio Rocha, o diretor de análises clínicas da Secretaria Estadual de Saúde e sobrinho do governador Tião Viana, Thiago Paiva, o ex-secretário de Habitação do Estado Aurélio Cruz, o diretor do Departamento de Pavimentação e Saneamento (Depasa), Gildo César, o empreiteiro e ex-presidente da Federação da Indútria do Acre (Fieac) João Francisco Salomão e os empreiteiros Sérgio Murata, Narcísio Mendes Júnior e Adriano Silva.

De acordo com informações da Polícia Federal, sete construtoras estavam sendo investigadas desde 2011 suspeitas de atuar em conjunto para fraudar licitações em obras públicas do Estado.

Segundo a PF, as empresas atuavam da seguinte forma: elas simulavam concorrer entre si, com a finalidade de garantir que uma deles vencesse o processo. Os concorrentes que se recusassem a fazer parte do esquema eram eliminados pelo grupo ainda na primeira fase, a de habilitação.

Os envolvidos na organização criminosa devem responder pelos crimes de cartel, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, formação de quadrilha e desvio de recursos públicos.

A operação é realizada nos municípios de Tarauacá e Rio Branco e conta com o apoio de 150 agentes federais.

Procurado pelo G1, o advogado de defesa de Thiago Paiva, Odilardo Marques, disse que está tentando ter acesso ao inquérito, que corre em segredo de justiça, para só então se posicionar sobre o assunto.

 

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