A operação “Opus Ficta” contra crimes previdenciários de Mato Grosso deflagrada na manhã desta quinta-feira (13.12), cumpre oito mandados de busca e apreensão em Cuiabá e Várzea Grande.
Segundo a Polícia Federal (PF/MT), os prejuízos aos cofres públicos chegam a R$ 3 milhões, mas poderiam atingir R$ 13 milhões caso o esquema fraudulento não fosse descoberto.
Ao todo, 170 processos estão sob suspeita, os R$ 3 milhões são referentes a 16 processos.
A crime é investigado desde o inicio no ano de 2017, após informações fornecidas pela Coordenação de Inteligência Previdenciária - COINP/MT, dando conta da inserção de vínculos empregatícios falsos no CNIS, através da GFIPs, o que possibilitou a concessão e manutenção de centenas de benefícios previdenciários fraudulentos (aposentadoria por idade e tempo de contribuição) .
Segundo a PF/MT, a fraude consistia na inserção de vínculos laboratoriais com empresas que já se encontravam com as atividades encerradas. O esquema criminoso contava com a participação de dois servidores do INSS, que, mesmo cientes das fraudes concediam os benefícios, além de um contador e outras três pessoas.
Ainda conforme a Polícia Federal, os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato contra a autarquia previdenciária e inserção de dados falsos em sistemas de informações.
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