O advogado Marlon Latorraca, advogado do ex-presidente da Unimed, Rubens Carlos de Oliveira Júnior e da ex-diretora Suzana Palma, afirmou que foi surpreendido com a decisão do juiz Jefferson Schneider da 5ª Vara Criminal da Justiça Federal de Mato Grosso, que resultou na prisão do seu cliente e de outros alvos da operação. Em declaração ao , afirmou que a decisão "causou estranheza".
"Fomos surpreendidos hoje na parte da manhã a respeito da prisão provisória, isso nos causou muita estranheza porque tanto um quanto o outro estão em Cuiabá, tem residência física, nunca atrapalharam o processo, até porque o processo corre em segredo de Justiça", afirmou Marlon.
O advogado disse que a decisão de busca e apreensão é normal, mas a prisão provisória é uma medida muito extrema e que não poderia ser concedida no caso das investigações da Operação Bilanz.
"Nessa questão em específico eu acho que houve um exagero muito grande de prender pessoas que ainda estão buscando a sua defesa", declarou.
Latorraca também ressaltou que a acusação de rombo de R$ 400 milhões é fruto de uma guerra política que envolve o atual presidente da Unimed contra a antiga gestão.
"A nova gestão contratou uma auditoria em que não houve o direito ao contraditório e à ampla defesa e quanto não há isso o processo é nulo", afirmou o advogado.
Alvos da operação Bilanz
Ex-presidente da instituição, o médico Rubens Carlos De Oliveira Júnior;
Ex-diretora administrativo-financeiro, Suzana Aparecida Rodrigues dos Santos;
Economista Eroaldo de Oliveira, que ocupava o cargo de CEO na entidade durante a gestão de Rubens
Contadora Ana Paula Parizzotto
Analista de risco Tatiana Bassan
Advogada Jaqueline Larréa
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