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Polícia Sexta-feira, 18 de Abril de 2025, 08:00 - A | A

Sexta-feira, 18 de Abril de 2025, 08h:00 - A | A

Em depoimento

Garota de programa confessa assassinato de idoso e diz que ele estuprou uma cadela

Segundo a garota, o crime foi motivado por dívida de R$ 500 e vingança contra o abuso cometido pelo idoso contra o animal

Nicolle Ribeiro/VGN

A garota de programa identificada pelas iniciais E.A.O.S.,  21 anos, confessou ter assassinado o idoso Cecílio Coletti, 80 anos, e declarou, em depoimento à polícia, que a vítima estava devendo R$ 500 e teria estuprado uma cadela que vivia no bar onde ambos frequentavam.

O crime ocorreu na madrugada de terça-feira (15.04), e o corpo foi encontrado à tarde, pelo próprio neto da vítima, na residência localizada na avenida Rio Grande do Sul, em Itanhangá, a 453 km de Cuiabá. Cecílio foi estrangulado com um cinto e esfaqueado no pescoço e na região do coração.

Logo ao ser abordada pelos policiais no Bar Casa Amarela, E.A. demonstrou nervosismo, apresentou descontrole emocional e passou a gritar: “O velho era um tarado, ficava mostrando o pau para as meninas. Queria abusar delas. Foi por isso que fiz isso, desculpa”.

Durante o interrogatório, a jovem afirmou que havia combinado um programa sexual com Cecílio pelo valor de R$ 500, mas que o pagamento não foi efetuado, sendo este um dos principais motivadores do crime.

Outro fator apontado por ela foi o suposto estupro de uma cadela pelo idoso, o que, segundo a depoente, resultou na morte do animal. E.A. declarou ainda que foi ela quem enterrou a cadela após o ocorrido. Testemunhas ouvidas pela polícia confirmaram a versão sobre o estupro do animal, mas negaram conhecimento sobre a autoria do homicídio.

Uma colega de trabalho da autora, também garota de programa que atua no mesmo bar, relatou ter visto E.A. caminhando na manhã de terça-feira (15) pela rodovia MT-338, a cerca de 4 km da cidade. Ao ser questionada, E.A. teria dito que havia sido estuprada por um caminhoneiro e que ele a deixou na estrada. Apesar de afirmar que voltava ao bar, a testemunha observou que ela seguia em direção contrária, sugerindo tentativa de fuga.

Diante da confissão espontânea, dos fortes indícios de autoria e da evidência de tentativa de fuga, a prisão de E.A. foi decretada. Após audiência de custódia, foi determinada sua prisão preventiva.

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