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Polícia Sábado, 02 de Julho de 2022, 23:57 - A | A

Sábado, 02 de Julho de 2022, 23h:57 - A | A

caso paccola II / VEJA VÍDEO

Mulher que acompanhava "Japão", morto por vereador, nega que estaria sendo agredida

Em um vídeo obtido pelo VGN, a pessoa que estava com a Alexandre "Japão" não puxou arma e estva apenas com celular e pode dar novos desdobramentos às investigações

Jorge Maciel / VGN

Janaína M Sá, a mulher que acompanhava Alexandre Miyagawa, o Japão, agente socioeducativo morto ontem a tiro pelo vereador Marcos Paccola (Republicanos), que é tenente da Polícia Militar, sob a justificativa de que ele a estava agredindo, negou essa versão em um vídeo obtido por neste sábado.

No vídeo, Janaína diz que “não teve agressão” da parte de Alexandre, a vítima, e que o vereador simplesmente atirou. “Não teve essa de "deu voz de prisão, a mídia vem mentindo. Parem com isso”, desabafou.

Ela conta que estava com a vítima e precisou ir ao banheiro, no que Alexandre “Japão a acompanhou”. Segundo ela ele estava apenas com o celular e seguiu, pos a mão dentro da camisa, na altura da cintura, como que para parecer que estava armado, fazendo a segurança dela. "Coisa de mania de policial", observou. Em um posto no Instagram, Janaína dizque a "Justiça vai ser feita".a

  _”Aí escutei o disparo e vi ele caído, morto”, afirma ela. Com a voz embargada, ela questiona: “oque ele fez, porque atiraram nele?”.    

Após o ocorrido, o vereador Paccola afirmou, em nota à imprensa, que precisou atirar porque Alexandre Miyagawa representava perigo a terceiros naquele momento.  Conhecido como “Japão”, Miyagawa, estaria, segundo Paccola, armado e ameaçando uma pessoa. Janaína nega no seu post.

 A nota da assessoria detalha que Paccola não estava no recinto, e que estava a caminho de um compromisso quando percebeu o trânsito parado e uma aglomeração. “Ao descer do veiculo para averiguar o que acontecia ele foi informado por alguns populares de que um homem armado estava ameaçando populares e iria matar uma mulher”, diz a nota.

A delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cuida do caso.

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