Vídeos que circulam nas redes sociais mostram um motoboy, cuja identidade não foi revelada, sendo agredido na tarde dessa terça-feira (26.03) em Sinop (a 480 km de Cuiabá). Populares informaram que a agressão aconteceu após uma briga de trânsito.
Conforme a Polícia Militar, através das imagens foi possível identificar vítima e agressor. Diante da verificação, a guarnição foi até a residência do suspeito, onde este se encontrava sentando dentro de sua casa com a porta aberta.
Ao ser abordado pelos militares, o suspeito desobedeceu às ordens de sair da residência e pegou um revólver, na intenção de intimidar a equipe policial. Após mais uma tentativa de verbalização, o suspeito acatou as ordens e deitou no chão. A PM entrou na casa e realizou a prisão do suspeito, verificando, também, que a arma de fogo estava pronta para efetuar disparos.
No momento em que o agressor era colocado no camburão, diversos motociclistas começaram a chegar na residência. A guarnição determinou que os motoqueiros saíssem do local, mas desobedeceram e começaram a xingar a equipe policial. Diante da situação, foi dada a voz de prisão aos suspeitos e, após uso de força moderada, foi possível realizar a detenção de três motociclistas.
Todos os suspeitos foram presos e encaminhados para a Delegacia de Sinop para os devidos fins. Sobre o agressor, ele relatou aos polícias que estava armado esperando os motoqueiros, que fizeram diversas ameaças contra ele nas redes sociais. Já os motociclistas, relataram que foram até o local para fazer “justiça”.
Em nota, a Polícia Civil informou que o agressor foi levado a Central de Flagrantes, entretanto, foi liberado após prestar depoimento e assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), por crimes de Lesão Corporal e Desobediência e deve responder os processos em liberdade. Sobre a pistola, não houve flagrante por porte ilegal, pois o suspeito apresentou o registro da arma, porém a arma ficou apreendida, pois ele não possuía autorização de porte e que não houve aplicação de fiança, pois a soma das penas dos crimes não ultrapassou dois anos.
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