O deputado estadual Hugo Garcia (Republicanos), sétimo suplente que tomou posse na Assembleia Legislativa (AL/MT), sugeriu que a concessão de medida protetiva concedida pela Justiça às mulheres vítimas de violência doméstica sejam reanalisadas.
Citando o caso de violência doméstica denunciado pela ex-esposa, que pediu medida protetiva contra o parlamentar em dezembro de 2023 por sofrer ameaças por telefone, Hugo Garcia afirmou que algumas mulheres utilizam a medida protetiva para “extorquir” os maridos.
“Essa lei tem que ser levada à risca, mas tem pessoas usando-a de uma forma muito errada. Tem pessoas se aproveitando disso e extorquindo os maridos. Então, tem que se analisar”, disse o parlamentar em entrevista nesta segunda-feira ao Jornal da Cultura FM 90.7 com Antero Paes de Barros e Michely Figueiredo.
Ele relatou que foi casado com a ex-esposa por 21 anos e, segundo ele, sua ex fez uma medida protetiva para conseguir um acordo no divórcio e para levar os filhos sem configurar um sequestro.
“Ela fez uma medida protetiva falando de violência psicológica e financeira. Ela queria separar e estávamos naquela discussão, separa, não separa. E ela, para poder levar os meus filhos, para não ter problema de eu acusá-la de sequestro, tinha que fazer medida protetiva. Foi uma alternativa que ela usou. Fizemos um acordo, do jeito que ela queria e, no mesmo momento que assinei – 10 minutos depois, ela foi a Justiça e disse: não tenho mais problema com ele -. Viu como são as coisas”, afirmou o parlamentar.
Flagrado na blitz da Lei Seca
O parlamentar, que tomou posse na semana passada na Assembleia Legislativa, após o deputado Valmir Moretto se licenciar, negou que tenha sido preso na blitz da Lei Seca em Cuiabá. Alegando que sua namorada dirigia Porsche Cayenne, Hugo afirma que foi conduzido por se negar a fazer o bafômetro.
“Eu estive na Musiva com minha namorada, fomos comemorar, sim, não é bem assim como está relatado nas manchetes, eu não fui preso, eu fui conduzido. Eu não estava dirigindo, quem estava era minha namorada, no momento oportuno será provado. Eu fui conduzido a delegacia porque não quis fazer o teste de bafômetros. Não sou obrigado a fazer, fui conduzido, paguei a fiança e saí, deu tudo certo”, declarou.
O parlamentar foi liberado após pagar uma fiança de R$ 5 mil.
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