O corpo de um homem conhecido como ‘Paraná’, 43 anos, foi finalmente retirado de uma fazenda de difícil acesso no Pantanal. O corpo já estava em estado de decomposição.
Segundo Claudiney, popular Tatu, a vítima estava em Mato Grosso há 20 anos, e os dois eram muito amigos. Ele contou que o corpo do amigo estava a seis dias sendo comido por urubus, pois se fosse uma onça já teriam ido de helicóptero tirar o animal.
“Se fosse uma onça que tivesse morta lá ou então queimada, estava em todos os jornais, mas é um peão. Se fosse um fazendeiro de Poconé estaria também em todos os jornais. Eu estou revoltado com isso aí. O Corpo tá lá perto da casa e ninguém foi fazer nada. Se fosse um bicho tinha mais de 10 helicópteros, mas é ser humano e tá lá a míngua”, desabafou o amigo.
A filha de Tatu entrou em contato com a reportagem do , na manhã de hoje (20.07), pedindo ajuda para que as autoridades competentes fizessem algo, pois todos queriam dar um velório digno ao amigo.
Ao , a assessoria da Polícia Judiciária Civil (PJC), informou que no sábado (17), um funcionário da fazenda procurou a Delegacia de Poconé para relatar sobre a morte de Paraná.
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O homem ficava sozinho na propriedade e o funcionário não conseguia contato com ele, então resolveu alugar uma aeronave para ir até à fazenda onde encontrou a vítima já sem vida, já no início de estágio de decomposição.
Ainda segundo a PJC, a propriedade é muito longe, ficando a cerca de 170 km de chão de Poconé e de difícil acesso. No domingo (18), pela manhã, duas viaturas da Polícia Civil e uma equipe da Politec se deslocaram até a fazenda, porém não conseguiram chegar ao local devido às condições da estrada.
Diante dos fatos, uma aeronave da Ciopaer realizou o deslocamento até a propriedade, na manhã desta terça-feira (20.07), às 08 horas, com a equipe da Politec, IML e o guia, que tomarão as primeiras providências necessárias, como perícia do local e recolhimento do corpo.
A Polícia Civil aguarda o retorno das equipes para dar continuidade às investigações.
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