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Polícia Segunda-feira, 30 de Setembro de 2024, 07:58 - A | A

Segunda-feira, 30 de Setembro de 2024, 07h:58 - A | A

Operação Cerco Verde

Fazendeiro é preso por comprar cargas de agrotóxicos roubadas por quadrilha de MT

O fazendeiro é investigado pelos crimes de receptação qualificada e por integrar uma organização criminosa

Redação VGN

A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu na manhã desta segunda-feira (30.09) mandados judiciais contra um fazendeiro acusado de financiar e colaborar com um grupo criminoso especializado em furtos de defensivos agrícolas. Esta ação faz parte de mais uma fase da Operação Cerco Verde, conduzida pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

Entre as ordens judiciais, estão um mandado de prisão preventiva, três de busca e apreensão, além do sequestro de bens e o bloqueio de valores superiores a R$ 1,7 milhão. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá e cumpridos nas cidades de Itumbiara–GO e Canarana–MT.

O fazendeiro é investigado pelos crimes de receptação qualificada e por integrar uma organização criminosa. Parte dos membros deste grupo foi presa em uma fase anterior da operação, deflagrada em agosto deste ano. A GCCO investiga três furtos de defensivos agrícolas em fazendas nos municípios de Ribeirão Cascalheira e Ipiranga do Norte, ocorridos em 2021, e outro em Araguaiana, em dezembro de 2022.

As investigações revelaram que, após o furto em Ribeirão Cascalheira, que resultou no roubo de mais de R$ 864 mil em defensivos agrícolas, os produtos foram entregues na fazenda do investigado em Itumbiara–GO. O fazendeiro, então, transferiu valores para as contas dos criminosos.

O avanço das investigações demonstrou que o fazendeiro integrava de maneira ativa, consciente e contínua a organização criminosa. Suas propriedades em Canarana–MT e Itumbiara–GO serviam como apoio logístico, sendo usadas para esconder defensivos furtados e abrigar os criminosos. Além disso, ele oferecia informações privilegiadas ao grupo, alertando-os sobre operações policiais e indicando alvos de furtos.

Evidências mostram que o investigado financiava as operações do grupo, realizando vultuosas transferências de recursos tanto antes quanto após os crimes. Ele também comprava os defensivos furtados por preços bem abaixo do mercado, obtendo lucros substanciais. A carga adquirida pelo fazendeiro pode ter chegado ao valor de aproximadamente R$ 12,9 milhões, enquanto ele transferiu mais de R$ 863 mil aos membros do grupo criminoso entre 2021 e 2024.

O delegado Antenor Pimental destacou que o fazendeiro não atuava apenas como um receptador, mas como um colaborador ativo da organização criminosa, prestando suporte logístico, financeiro e de inteligência antes e depois dos furtos. Segundo o delegado, os defensivos agrícolas, por terem alto valor de mercado, são alvos frequentes de grupos criminosos, e as investigações seguem para identificar outros receptadores que lucram com esse tipo de crime.

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