O delegado Hércules Batista Gonçalves, em entrevista coletiva à imprensa, na tarde desta quinta-feira (02.03), confirmou que o servidor público da Assembleia Legislativa, Wanderley Leandro Nascimento Costa, 36 anos, mantinha envolvimentos com menores e oferecia dinheiro em troca de relação sexual, e que a morte foi motivada pelo fato de o servidor ter se envolvido com dois parentes (irmão menor) de um dos assassinos, conforme o 
oticias havia antecipado em primeira-mão.
O assessor do deputado Wilson Santos (PSD), foi encontrado morto no dia 20 de fevereiro deste ano, na região Cinturão Verde, região próximo ao bairro Pedra 90, em Cuiabá. Wanderley estava desaparecido desde 16 de fevereiro. O deputado Wilson Santos chegou a pedir ajuda para localizar o assessor. Leia matéria relacionada - Servidor da Assembleia Legislativa está há quatro dias desaparecido; deputado pede ajuda
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A reportagem do , teve acesso ao depoimento de Richard, que contou que havia flagrado Wanderley tirando a roupa de seu irmão de 11 anos. Na ocasião, Richard disse que ficou alguns dias sem manter contato com Wanderley, com quem assumiu também ter um relacionamento amoroso. Leia mais – Um dos assassinos confessa que mantinha relação homossexual com vítima desde os 14 anos
Hércules confirmou também que a residência de Wanderley era utilizada para receber os menores para jogar videogame, onde ele se aproveitava para cometer os abusos. Leia mais - Assessor mantinha casas para se relacionar com homens, diz irmão da vítima
Questionado sobre as especulações de que a esposa de Wanderley, identificada pelas iniciais M.R., poderia estar envolvida, o delegado disse que até o momento está descartado, pois, durante as investigações nada foi encontrado, mas se surgirem provas ela pode ser indiciada.
O delegado ressaltou que o casal mantinha um relacionamento aberto, e em depoimento ela [M.R] confirmou que o convivente oferecia dinheiro para manter relações sexuais com menores.
Em relação aos acusados pelo assassinato de Wanderley, Richard Estaques Aguiar Silva Conceição, 19 anos e Murilo Henrique Araújo de Souza, 18 anos, o delegado disse que eles têm envolvimento na morte do assessor e irão responder pelos crimes de homicídio qualificado com emprego de asfixia, ocultação de cadáver e furto qualificado.
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