Suely Vedoi da Silva, 39 anos, residente no bairro Ikarai, em Várzea Grande, registrou um boletim de ocorrência na última segunda-feira (04.12), alegando ter sido vítima de um golpe por parte da empresa "Conagin Guimarães Soluções Renováveis Ltda", conhecida como Autorenove. Segundo Suely, a empresa fechou as portas sem entregar o serviço contratado, deixando mais de 30 clientes prejudicados.
Ao , nessa quarta-feira (06.12), Suely relatou que fez um financiamento de R$ 27.236,00 com o Banco BV, em 72 parcelas de R$ 784, para a instalação de placas solares em sua residência. No entanto, após efetuar o pagamento, a empresa não cumpriu com o acordo.
A vítima tentou contatar a proprietária Flavia Regina sem sucesso, decidindo visitar a sede da empresa na avenida Filinto Muller, em Várzea Grande. Ao chegar, descobriu que a empresa havia encerrado suas atividades. Um funcionário informou que os responsáveis comunicaram o fechamento por meio de um grupo no WhatsApp, deixando os funcionários demitidos e sem acerto financeiro.
Desesperada, Suely procurou a equipe do para expor a situação e tentar contato com os responsáveis, pois pagou pelo serviço não recebido. Alega que eles não respondem a mensagens, não atendem ligações e excluíram a página da empresa no Instagram. (confira conversas no final da matéria)
Ao ser questionada sobre o contato dos responsáveis, Suely forneceu prints e um áudio do esposo da empresária Flavia Regina. Ele afirmou estar enfrentando dificuldades financeiras, alegando que pagaram as contas e retiraram as placas, mas enfrentam problemas para adquirir o inversor.
Em resposta, Flavia afirmou que estão empenhados em resolver a situação, destacando as dificuldades financeiras enfrentadas pela empresa. Entretanto, Suely afirma que o casal não mais entrou em contato nem atendeu às ligações ou mensagens.
Revoltada, Suely descobriu que não foi a única vítima do suposto golpe, identificando mais 29 pessoas lesadas. Juntas, formaram um grupo no WhatsApp para buscar o ressarcimento do dinheiro investido na Autorenove.
Outro lado – A reportagem do tentou contato com a empresa, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O espaço permanece aberto para manifestações.
Outro lado - A reportagem do conversou com uma familiar da empresária, e ela disse que os responsáveis pela empresa decretaram falência, e tiveram que deixar a cidade após ameaças. Segundo informações, funcionários e clientes invadiram e saquearam a sede da empresa.
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