O médico Claudio Amaro Gomes, de 56 anos, e o seu filho, o bacharel em direito Claudio Amaro Gomes Junior, foram presos nesta terça-feira sob suspeita de terem participação na morte do cirurgião paraibano Artur Eugênio de Azevedo Pereira, ocorrida no dia 12 deste mês. Pai e filho tiveram prisão temporária decretada e foram encaminhados para o presídio Cotel, na Região Metropolitana de Recife.
Em 2010, quando o então presidente Lula teve uma crise de hipertensão durante uma visita ao Estado, Claudio Amaro, que é cirurgião torácico, atendeu Lula no Hospital Português, em Recife. O médico é suspeito de ter sido o mandante do assassinato do colega, que trabalhava no mesmo hospital.
O advogado de Gomes, Altamiro Fontes, alegou a inocência de seus clientes. O defensor afirmou que irá tomar as providências necessárias para liberar pai e filho da prisão. "Vamos colaborar para encontrar os reais assassinos deste crime bárbaro", disse o advogado.
O corpo do médico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, de 36 anos, foi encontrado às margens da BR-101 no município metropolitano de Jaboatão dos Guararapes, alvejado por três tiros nas costas e um na cabeça. Ele era casado e tinha um filho. Ao voltar para casa, depois do trabalho na noite do dia 12, Pereira foi impedido de entrar no prédio em que morava. Dois homens o aguardavam. Em seguida, os criminosos interceptaram o veículo. Um homem armado entrou no carro à força e partiu em alta velocidade, levando a vítima. O carro foi encontrado carbonizado um dia depois do crime.
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