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Polícia Domingo, 12 de Janeiro de 2020, 09:35 - A | A

Domingo, 12 de Janeiro de 2020, 09h:35 - A | A

Cáceres/MT

Jovem sai para assistir queima de fogos na virada do ano e desaparece em MT

Edina Araújo/VG Notícias

O ajudante de frete, Wagner da Cruz Ferreira, 21 anos, morador em Cáceres, (a 234 km de Cuiabá) saiu de casa na noite de 31 de dezembro 2019, por volta das 22h30min, junto com seu irmão de oito anos, para assistir a queima de fogos, na Praça de Eventos da Sematur, na cidade. O menino de oito anos voltou, e Wagner que ficou na praça para encontrar dois amigos, está desaparecido há 12 dias.

Ao oticias, Ana Cláudia Pereira da Cruz, mãe do jovem desaparecido, contou na noite desse sábado (12.01), que Wagner teria combinado, que após a meia noite, quando terminasse a queima de fogos, ligaria para casa para alguém da família buscar o irmão de oito anos, que ele iria encontrar dois amigos. “Mãe, eu vou à praça encontrar dois amigos, quando terminar a queima de fogos eu ligo e alguém vai buscar o Diego. Ele ligou e o meu outro filho, o Alexandre de 14 anos foi buscar Diego. E foi a última vez que ele viu o Wagner na praça. Depois disso, meu filho não voltou mais para a casa” relatou a mãe ao oticias.

Ana Cláudia contou ainda, que a investigadora Rosângela da Polícia Civil de Cáceres, informou a ela, que a última ligação do rapaz foi as 03h40min do dia 01 de janeiro, depois deste contato, o celular que foi recém-comprado pelo desaparecido, está desligado. “Ele tirou este celular mais ou menos há um mês, e a investigadora deve ter rastreado o celular para saber sobre as ligações que ele fez. Mas a investigadora não explicou mais nada. Os dois amigos dele já foram ouvidos, mas não sei o que eles falaram porque não vi o depoimento. E também algumas pessoas disseram que viram ele por volta das 4 horas da manhã vindo pra casa, mas não chegou. E contaram também que viram ele urinando próximo ao Rio Paraguai, por isso que a investigadora solicitou ao Corpo de Bombeiros para fazer buscas na quinta e sexta-feira, mas meu coração de mãe diz que meu filho não está morto, não está no Rio, hoje já está com 11 dias, se ele tivesse já tinha boiado”, conta a mãe chorando.

Conforme a mãe, o filho não costumava sair sem avisar, algumas vezes quando viajava, e assim que chegava ao local ligava avisando.

Questionada se o filho era usuário de droga ou tinha passagem criminal, a mãe disse que não, apenas quando foi usuário uns oito meses, entre os 14 e 15 anos, por briga em casa, ficou um pouco agressivo, mas nunca por furto ou outro tipo de envolvimento. “Ele usou uns oito meses, entre os 14 e 15 anos. Ele foi pai aos 14 anos, hoje o filho dele. Meu filho nunca se envolveu com roubo e nem briga, nestes meses que usou droga ficou um pouco agressivo, brigou em casa, apenas isso, nada mais grave. E há uns dois meses, ele estava na garupa da moto de um amigo, e o amogo não tinha habilitação, mas não foi preso e nada”, revelou.

Indagada se o jovem estava sofrendo ameaças, a mãe disse que o filho não comentou nada e também ela não perceber nada estranho, até porque o jovem era muito caseiro, saía apenas para trabalhar, como o serviço era braçal ficava sempre muito cansado. “Ele era muito caseiro, e em casa era viciado em tereré”.

Ana Cláudia disse que conversou com o esposo e na segunda-feira (13) vão procurar a Defensoria de Cáceres para ajudar acompanhar o caso, porque até o momento tem pouca notícia sobre o andamento das investigações.

Quem souber o paradeiro de Wagner, entrar em contato com Adriele, irmã do jovem, pelo telefone 99805-5545, a mãe está desesperada por notícias do filho.

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