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Polícia Sábado, 06 de Abril de 2019, 09:00 - A | A

Sábado, 06 de Abril de 2019, 09h:00 - A | A

GESTÃO TAQUES

“Investigação da grampolândia não chegou às últimas consequências”, diz ex-delegado do caso

Izabella Araújo/VG Notícias

VG Notícias

 Flávio Henrique Stringueta _vgnoticias

O ex-delegado do caso conhecido como “grampolândia pantaneira”, Flávio Stringueta afirmou em entrevista ao oticias no Ar, que a investigação não chegou até as últimas consequências. “Obviamente a investigação da grampolândia não chegou ao seu final, não chegou às últimas consequências, eu acredito que ela mal começou. Quando nos foi tirada as investigações, os inquéritos foram avocados pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), nós estávamos numa fase boa dela, mas ainda engatinhando”, comentou.

Flávio atuou com a delegada Ana Cristina Feldner, no caso dos grampos que vieram à tona em 2017 na gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB). Atualmente, o delegado está no comando da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

Ainda segundo ele, quando saiu da investigação, as representações encaminhadas as operadoras de telefone ainda aguardavam respostas. “Ocorreram prisões, ocorreram afastamentos de secretários, mas isso foi num inquérito adendo aos grampos, não foi no inquérito principal. Ele estava dependendo de respostas de representações que nós tínhamos feito, e foram deferidas pelo doutor Orlando Perri e estavam para as operadoras de celulares cumprirem”.

E acrescentou: “Depois que as investigações saíram daqui, foram para o STJ, eu não tive mais notícias da doutora Ana Cristina, se essas respostas foram entregues pela operadora e se foram juntadas aos autos”.

O delegado também ressaltoou que embora o inquérito fosse complexo, dois anos é muito tempo para conclusão. “Embora era um inquérito complexo, dois anos para concluir um inquérito é muita coisa. A gente esperava que realmente iriamos ter respostas para a sociedade o quanto antes”.

Questionado sobre a posição forte nas redes sociais e as polêmicas que se envolveu durante a investigação, Stringueta garante que se conduzia como servidor Público. “Eu sempre me conduzi como um servidor Público, um servidor da sociedade, então quando eu me expunha para colocar para a sociedade as coisas que aconteciam era nesse sentido. Eu via que a população tinha que saber quais eram as mazelas do Poder, e principalmente no que me atingia, era só essa minha função”.

Sobre a atual Secretaria de Segurança Pública, na gestão do governador Mauro Mendes (DEM), o delegado diz que a autonomia da gerência é ótima.

Vale lembrar, que Flávio e o ex-secretário da Sesp, Rogers Jarbas chegaram a discutir no estacionamento de um supermercado em Cuiabá. Na época, o delegado registrou um BO contra Rogers. “Meu contato com a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) é muito facilitada com o atual secretário, não temos nenhum problema de comunicação, a autonomia da gerência está ótima, eu poderia dizer, nós temos aquilo que a gente deseja para o delegado de polícia, e eu não vejo nenhuma interferência hoje da Secretaria de Segurança Pública e do governo na gestão da Polícia Judiciária Civil (PJC) como aconteceu num passado bem próximo”, finalizou.

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