Completou nesta sexta-feira (05.01) exatos 31 dias da morte do advogado Roberto Zampieri em Cuiabá. Durante este período, em decorrência das investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foram presos três suspeitos acusados de envolvimento no crime.
Em entrevista ao , o delegado da DHPP, Nilson Farias revelou que o inquérito sobre o caso deve ser concluído até meados de fevereiro, quando será analisado as evidências técnicas, e que enquanto isso, Maria Angélica Caixeta Gontijo (suspeita de ser mandante), Hedilerson Fialho Martins Barbosa (acusado de intermediar o crime), e Antônio Gomes da Silva (apontado como executor do crime), devem seguir presos.
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Segundo o delegado, os executores são réus confessos, no entanto, a investigada, ainda nega o crime. Desta forma, os celulares dos suspeitos e da vítima ainda estão sendo periciados. Nilson revela que no período de investigação foi necessário entrar com uma ação judicial para periciar o celular da vítima, que foi concedido pela justiça.
Conforme os trâmites legais, o depoimento e os detalhes técnicos da investigação seguem em sigilo.
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As investigações da DHPP apontam que Roberto foi morto a mando da empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, por causa de uma disputa de terras. Segundo a Polícia, Maria é acusada de contratar o intermediador que Hedilerson entregou a arma de fogo e o valor de R$ 40 mil para pistoleiro Antônio Gomes da Silva executar o crime. Todos os suspeitos foram presos pela Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul.
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