Anderson José Moura Isidoro, de 19 anos, foi preso suspeito de matar o filho de cinco anos da namorada por espancamento. Na delegacia, o jovem disse que tinha apenas a intenção de castigar a criança quando aplicou as pancadas.
O laudo pericial apontou morte por ruptura do fígado e hemorragia. O crime aconteceu no último dia 9 em Comendador Soares, na Baixada Fluminense, quando a mãe foi trabalhar e deixou o filho sob responsabilidade o namorado.
O suspeito afirmou, em entrevista à Record, que tentou socorrer o pequeno Erick David de Jesus Cerqueira após agredi-lo.
— Ele estava desobediente, eu peguei ele, dei uns tapas. Aí ele veio para o hospital. Mas não foi pra matar, foi só para corrigir. Estou muito arrependido. Vão pensar que eu sou um assassino, mas não sou.
O delegado Luis Henrique Guimarães revelou que Anderson Isidoro tentou fugir das acusações no primeiro depoimento à polícia, mas acabou confessando o crime com o avanço das investigações.
— O padrasto disse pra gente que, na verdade, a criança tinha caído, batido com a cabeça, e que depois que ele deu uma dipirona o garoto ficou gelado. No laudo ficou comprovado que a criança morreu por ruptura no fígado, ou seja, hemorragia interna em virtude de alguma pancada que ele deu na barriga da criança.
A irmã de Erick, de dois anos, também foi hospitalizada com hematomas por todo o corpo. Ela já recebeu alta e está sob custódia do conselho tutelar. Anderson afirmou que a menina vinha sendo machucada pela criança que morreu.
— Ele estava batendo na irmã. Ele batia nela direto, mordia. Tinha vezes que eu corrigia ele por isso também.
O suspeito vai responder por tortura com resultado morte e pode pegar até 16 anos de prisão.
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