Gilson da Cruz Amorim foi preso nessa quinta-feira (05.07) em uma clínica de tratamento para dependentes químicos, em Várzea Grande, acusado de atuar em roubos e extorsão de motoristas do aplicativo Uber.
De acordo com a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá, o acusado obrigava as vítimas a comprar drogas e dar dinheiro para que fossem liberadas. Pelo menos dois motoristas do aplicativo Uber foram vítimas do suspeito, sendo as ocorrências registradas nos meses de maio e junho deste ano.
Segundo as investigações, o suspeito utilizava o aplicativo para chamar os motoristas, marcando como local para embarque em postos de combustíveis. No momento em que entrava no veículo, o suspeito apontava a arma para a vítima e começava a dar ordens.
De acordo com a delegada, Mariell Antonini Dias, o acusado exigia que o aplicativo fosse desligado e fazia com que a vítima circulasse por vários bairros da cidade, para comprar drogas, encontrar comparsas ou realizar saques de dinheiro para o suspeito. “Uma das vítimas teve a liberdade restringida por mais de 4 horas e foi obrigada a sacar R$ 2 mil para ser liberada pelo acusado”, disse a delegada.
Os casos foram investigados em inquéritos policiais instaurados delegados Mariell Antonini Dias e pelo delegado Diego Alex Martiminiano da Silva que, com base nas apurações, representaram pelos mandados de prisão preventiva e temporária (respectivamente) contra o suspeito.
As ordens de prisão foram decretadas pela Justiça e cumpridas nessa quinta em uma clínica de tratamento para dependentes químicos em Várzea Grande, onde o suspeito estava internado. Após ser interrogado, o acusado foi encaminhado para audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça.
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