Delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Vitor Hugo - Foto GCCO
O delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Vitor Hugo, em entrevista ao VGN, na manhã deste sábado (12.06), disse que os fatos envolvendo o confronto entre policiais do Bope e os assaltantes de duas agências bancárias em Nova Bandeirantes (a 980 km de Cuiabá), estão sendo apurados.
Homens armados com fuzis e armas calibre 12, renderam funcionários de duas cooperativas de crédito no município de Nova Bandeirantes (a 980 km de Cuiabá) e fizeram pessoas como "escudo humano" para fugirem da cidade. O crime ocorreu em 04 de junho passado.
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Segundo ele, o que tem até o momento é o boletim de ocorrência e os relatos dos policiais que participaram do confronto. “O que nós temos de oficial é o boletim de ocorrência e as oitivas dos policiais militares que participaram da ação. Eles relatam este confronto, e que a força tática deparou com o veículo, depois acionou o Bope, que fizeram a incursão na mata, onde os quatro suspeitos revidaram, portanto, houve este confronto. E eles teriam reagido à injusta agressão”, contou.
Outra linha de investigação destacada por Vitor Hugo, é que além do empresário morto, havia outra pessoa de Alta Floresta que teria ido ao local para ajudar a resgatar os assaltantes da mata.
“Vamos continuar fazendo todas as diligências para identificar os demais autores e a participação de cada um. Existe a possibilidade de ter a participação de mais uma pessoa de Alta Floresta que teria ido para ajudar a resgatar os executores do roubo. Vamos buscar a verdade real, qual a participação do empresário, se participou do roubo, se foi dar fuga ou se é inocente, isso tudo será investigado e se houve mesmo a participação de outra pessoa de Alta Floresta”, concluiu Vitor Hugo.
De acordo com Vitor Hugo, em nenhum momento os policiais relatam que alguém teria pedido socorro ou menção que era inocente. “Pelo contrário, o que eles ressaltam é que os suspeitos atiraram contra as guarnições e houve a reação”, disse.
Ainda, de acordo com o titular da GCCO, as investigações estão em curso e todas as diligências estão sendo realizadas e necessárias para os esclarecimentos dos fatos, principalmente, destacou ele, para esclarecer a participação do empresário. “A família vem cobrando e afirmando que esta pessoa não teria participação no roubo, vamos continuar investigando”, prometeu.
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