O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado ( GAECO ), composto por promotores de Justiça, delegados de polícia, policiais militares e civis, deflagrou na tarde desta terça-feira (13.10) a segunda fase da Operação Metástase, denominada “Célula Mãe” com a prisão do ex-deputado estadual José Geraldo Riva.
A magistrada decretou também a prisão preventiva de outros servidores da Assembleia Legislativa que eram ligados à Presidência na gestão de Riva, são eles: Geraldo Lauro, Maria Helena Ribeiro Caramelo e o ex-auditor geral da ALMT, Manoel Marques.
De acordo com o Gaeco, esta nova fase é resultado de investigações complementares efetivadas acerca de crimes cometidos no gabinete do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, José Geraldo Riva quando da gestão de recursos públicos denominados “verba de suprimentos”.
Segundo o Gaeco, o dinheiro desviado servia para o pagamento de despesas pessoais do ex-deputado José Riva, como o combustível de sua aeronave particular, pagamento de honorários advocatícios, entre outros. Além disso, o ex-deputado teria usado parte do montante para o pagamento de um “mensalinho” para políticos e lideranças políticas do interior do Estado. A distribuição de “mimos”, como uísque, pagamento de festas de formatura, jantares e massagistas também faziam parte da lista.
Os promotores do Gaeco afirmam que as prisões foram decretadas com base na garantia da Ordem Pública, Conveniência da Instituição Criminal e dentre outros argumentos que a justificaram. “Salienta-se que todos os servidores ouvidos pelo Gaeco na primeira fase da Operação Metástase (com exceção dos líderes da organização) afirmaram a existência de um estratagema criminoso arquitetado pelos líderes visando dificultar a descoberta da verdade, com a consequente blindagem do núcleo criminoso. Outras frentes estão sendo abertas e novas fases não estão descartadas”.
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