Flávio Taques, último preso na operação Sangria, passou por audiência de custódia na tarde desta quarta-feira (02.01) e foi encaminhado para o Centro de Custódia da Capital (CCC), por ter ensino superior.
Na audiência de custódia, o magitrado limitou-se a questionar sobre o tratamento que Flávio recebeu por parte dos policiais ao se entregar. Segundo a assessoria, o juiz Leonardo de Campos Pitaluga, não chegou a questionar a soltura de Taques. Conforme a assessoria, cabe ao juízo da Sétima Vara Criminal, Marcos Faleiros que expediu os mandados contra os envoilvidos na operação Sangria, analisar o caso, ou ainda, a defesa ingressar com habeas corpus no Tribunal de Justiça.
Flávio Taques se entregou nesta quarta-feira na sede da Gerência da Polinter, ele estava foragido desde o dia 18 de dezembro.
Operação Sangria
A operação apura supostas irregularidades em contratos de prestação de serviços médicos hospitalares por parte das empresas Proclin, Qualycare e a Prox Participações; como também o envolvimento dos seus sócios-proprietários em possíveis irregularidades nos processos licitatórios os quais as empresas médicas foram vencedoras.
Na ocasião, foram presos Huark Douglas Correia da Costa, ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Fábio Liberali Weissheimer, médico e sócio da Pró-Clin, Adriano Luiz Sousa, empresário e advogado, Kedna Iracema Fonteneli Servo, Celita Liberali, Luciano Correa Ribeiro, médico e sócio da Pró-Clin, e Fábio Alex Taques.
Segundo a PJC, antes de fugir, Taques teria colocado fogo em vários papéis dentro da churrasqueira de seu apartamento, provavelmente, ele tentou eliminar provas.
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