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Polícia Segunda-feira, 11 de Março de 2024, 11:42 - A | A

Segunda-feira, 11 de Março de 2024, 11h:42 - A | A

DISPUTA POR TERRA

Fazendeiro é preso suspeito de ser um dos mandantes do assassinato do advogado Zampieri

Laurindo se apresentou, nesta manhã, na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)

Edina Araújo/VGN

O fazendeiro e veterinário Aníbal Manoel Laurindo, 66 anos, foi preso na manhã desta segunda-feira (11/03), após a decretação de sua prisão temporária. Ele é suspeito de ser um dos mandantes da execução do advogado Roberto Zampieri, ocorrida em dezembro de 2023. O crime estaria relacionado à disputa por uma fazenda localizada em Paranatinga (a 376 km de Cuiabá), avaliada em R$ 6 milhões.

Na manhã de hoje, Laurindo se apresentou na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Sua esposa, Elenice Ballarotti Laurindo, também investigada, encontra-se foragida.

Aníbal é pai de um dos sócios de uma cervejaria em Mato Grosso e irmão de Alvani Manoel Laurindo, que foi candidato a vice-governador pelo PTB nas eleições de 2022.

Um familiar relatou à equipe do que, após perderem a disputa pela fazenda, para um cliente de Roberto Zampieri, a família Laurindo foi despejada do local. "Chegaram à fazenda com vários capangas armados e um mandado de despejo. Eles foram obrigados a sair apenas com seus pertences, sem tempo para mais nada", disse o familiar à equipe do .

O delegado Nilson Farias informou ao que não há um pedido de prisão contra José Vanderlei Laurindo, irmão do fazendeiro, pois "os elementos técnicos apontaram apenas um suspeito, e ele não está entre eles".

Roberto Zampieri, de 56 anos, foi assassinado em frente ao seu escritório, no bairro Bosque da Saúde, enquanto estava em sua picape Fiat Toro, sendo alvejado várias vezes pelo executor. Três indivíduos estão detidos, acusados pelo assassinato do advogado: o executor, o intermediário e o financiador do crime.

As prisões, realizadas também na região de Belo Horizonte (MG), foram baseadas nas investigações da DHPP de Cuiabá, com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais. 

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