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Polícia Quinta-feira, 28 de Setembro de 2023, 09:05 - A | A

Quinta-feira, 28 de Setembro de 2023, 09h:05 - A | A

Operação Themis

Faccionados envolvidos na morte de jovem em Cuiabá por suposto estupro são presos em operação

Oito pessoas foram identificadas por envolvimento na morte de um jovem e na tortura de outro

Angelica Gomes /VGN

Três integrantes de uma organização criminosa, envolvidos no homicídio de Felipe Fernandes Rodrigues da Silva, de 21 anos, foram presos, nesta quinta-feira (28.09), durante a Operação Themis da Polícia Civil, em Cuiabá. O jovem foi morto em 2021 depois de ser detido e havia denunciado que estava sendo ameaçado pelo grupo.

Ao , o delegado responsável pelo inquérito, Ricardo Franco, informou que oito pessoas foram identificadas por envolvimento na ação criminosa, sendo representado a prisão de três pessoas. Também foram cumpridos cinco mandados de busca contra os investigados por homicídio qualificado, tortura e por integrar organização criminosa.

A investigação identificou os executores e mandantes do crime. À época, um outro jovem, de 22 anos, também foi torturado.

Entenda - Felipe Fernandes Rodrigues da Silva foi morto na região do Cinturão Verde, no Pedra 90, em setembro de 2021. Na época, Felipe tinha sido preso sob acusação de um estupro contra uma moradora do bairro Pedra 90, que denunciou o rapaz para a facção.

Felipe foi liberado pela justiça por falta de provas e desapareceu um dia após registrar uma denúncia de que estava sendo ameaçado por um faccionado. O corpo dele foi localizado com várias perfurações de arma de fogo, em uma região de mata, em Cuiabá.

Leia matéria relacionada: Homem assassinado era acusado de estupro e foi solto um dia após prisão em Cuiabá

Outro crime identificado durante as investigações da Polícia Civil, foi a tortura de um jovem de 22 anos, que também estaria envolvido no crime de estupro.  A DHPP apurou ainda que as fotos dos jovens foram encontradas circulando por um aplicativo de mensagens dos investigados, que estavam procurando por Felipe e pelo outro rapaz pelo suposto crime. 

Segundo a assessoria da Polícia Civil, a operação conta com apoio da Gerência de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil e o nome da operação faz alusão à justiça do Estado, em contraposição ao “tribunal do crime" e as punições aplicadas por organizações criminosas.

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