O ex-secretário Éder Moraes (PMDB) recusou a proposta do Ministério Público Federal (MPF) para delatar suposto esquema de desvio público e crimes contra o sistema financeiro. A afirmação foi feita pelo advogado dele, Paulo Lessa. Nesta quinta-feira (23.07), após 64 dias preso no Complexo Penitenciário da Papuda, o ex-secretário voltou a Cuiabá. Ele participa, até a próxima semana, de audiências no processo em que é réu pelo crime de lavagem de dinheiro. Abatido, com barba sem fazer, mais magro, Moraes desembarcou, algemado, na pista do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, escoltado por agentes da Polícia Federal.
Questionado sobre a possibilidade de delação premiada, o advogado garante que Éder não aceitou fazer, por motivos que ele ainda desconhece, pois não teve contato com o seu cliente.
Preso no Complexo Penitenciário da Papuda em Brasília desde 20 de maio, Eder chegou ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande no final da tarde desta quarta-feira (23.07). Ele desembarcou do avião da Polícia Federal algemado e sob escolta de agentes da PF foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e logo após para a Polinter, local onde passará a noite.
Assim como o governador Silval Barbosa (PMDB), conseguiu ser dispensado de depor a favor de Eder, Lessa acredita que o senador Blairo Maggi não será ouvido na condição de testemunha de defesa.
“Eles estão na mesma situação ambos são investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Pode ser que em relação a ele também não vai haver depoimento. Se foi dispensado um, então possivelmente também vai ser dispensado o outro”, afirmou.
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