Novo pedido de liberdade da defesa do ex-secretário Eder Moraes foi negado na tarde dessa sexta-feira (25) pelo desembargador Mário César Ribeiro, da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Os advogados de Eder haviam impetrado habeas corpus no último dia 7. Outro pedido já foi protocolado pela defesa na última quinta-feira (24).
Depois de 64 dias preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, Eder continua detido no Centro de Custódia de Cuiabá. Ao todo, a defesa do ex-secretário já apresentou cinco pedidos de habeas corpus.
O ex-secretário é apontado pelo inquérito da Operação Ararath investigada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) como o grande operador do esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro.
Eder deve permanecer preso no Centro de Custódia (antigo Polinter), até a última audiência (1º de agosto), com as testemunhas de defesa dos réus no processo da Ararath. Ele chegou a Cuiabá nessa quarta-feira (23.07), para acompanhar as audiências, contudo, segundo a defesa, ele mesmo pediu para ser dispensado, sob a alegação de desgaste público.
Os advogados de defesa do ex-secretário Eder Moraes protocolaram dois pedidos, o primeiro para retirar do processo um documento falsificado que pedia a prisão de Eder que segundo o Ministério Público Federal (MPF) seria usado para chantagear o governador Silval Barbosa (PMDB) e o senador Blairo Maggi (PR). Já o segundo, um habeas corpus, pede a liberdade do réu, envolvido em crimes contra o sistema financeiro.
Segundo o advogado Fábio Lessa, o pedido de prisão feito pelo o procurador da República Thiago Lemos contra o ex-secretário, não era falsificado. Eder realmente teria recebido o documento por uma pessoa, e esta estaria o chantageando.
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