“Até arma na cabeça de uma criança de 13 anos apontaram”, afirmou a vereadora de Várzea Grande, Gisa Barros (PSB) ao acusar a Polícia Militar de truculência em uma ação no último sábado (01.06) em Várzea Grande.
A DBC Distribuidora de Bebidas do Cecílio, na avenida Júlio Campos, do pai da vereadora, Cecílio Barros, foi fechada por falta de alvará de funcionamento em uma operação integrada entre Polícia Militar, Guarda Municipal e órgãos de controle.
“Não estou aqui, antes de mais nada, justificando um erro. Chegaram na distribuidora do meu pai na maior truculência, até apontar arma pra criança de 13 anos foi feito lá. Na casa que é no fundo da distribuidora, foi apontada arma para duas crianças”.
Segundo Gisa, ela só não foi presa, porque não viu a situação.
“Eu só não fui presa, quero deixar claro, porque eu não vi a situação, porque se não, eu seria presa. Lá, ficou constatado que não havia alvará, hoje, já tomamos providências e já está sendo retirado o alvará, não estou justificando. Só que na mesma ocasião, todos os pais de família que estavam lá, inclusive um, foram abordados de forma truculenta e foi feito com ele, uma coisa com ele que me deixou extasiada”.
A vereadora afirma ainda que só não procurou a corregedoria da Polícia Militar, porque não sabe o nome do policial.
“Eu não sei o nome dele, se não, eu estava na corregedoria na segunda-feira, minha sobrinha também não soube dizer o nome. Porque para você entrar numa casa é até 18h da tarde e depois das 6h da manhã, já eram 21h30”, acusou
Gisa também aproveitou a tribuna da Câmara de Vereadores para acusar a Guarda Municipal de prevaricação. Conforme ela, a GM não fez questão de passar com a fiscalização no campo do Tiú, onde estava ocorrendo um evento.
“Eles estavam cientes que estava acontecendo um evento no local (Campo do Tiú), que não era pro que havia sido liberado, e foi omisso. Omissão de um servidor público em atividade, prevaricação. Único órgão do município que queria ir lá foi o Conselho Tutelar. Mas quem estava administrando o caminho era o senhor Juliano, responsável pela Guarda Municipal. Foi um caminho cômico. Não quiseram passar em frente ao campo Tiú, será porquê? Pau estava comendo solto lá”, argumentou.
Outro lado: O oticias entrou em contato com o coronel da PM, do 2° Comando Regional, coronel Marcos Sovinki sobre a acusação de truculência.
Ele afirmou que nestas abordagens em bares e lanchonetes, sempre fica algum PM com arma na mão pra fazer a segurança daqueles que fazem as revistas.
“Não sei em que circunstâncias foi realizada a abordagem então não tenho como afirmar se houve ou não algum excesso”.
O coronel declarou ainda que a vereadora pode procurar o 2° Comando Regional, o 25°, no Cristo Rei, ou a corregedoria da Polícia Militar para denunciar o caso.
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