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Polícia Terça-feira, 24 de Janeiro de 2023, 10:05 - A | A

Terça-feira, 24 de Janeiro de 2023, 10h:05 - A | A

Operação Kalýpto

DHPP cumpre 18 mandados contra criminosos que sequestraram e assassinaram maranhenses em Cuiabá

As vítimas desapareceram no dia 2 de maio de 2021, de um conjunto de quitinetes onde moravam, no Jardim Renascer, em Cuiabá

Giovanna Bitencourt/VGN

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá deflagou na manhã desta terça-feira (24.01), a Operação Kalýpto, para cumprimento de 18 mandados de prisão temporária, e busca e apreensão contra integrantes de uma facção criminosa, investigados pelo sequestro seguido de homicídio e ocultação de cadáver de quatro vítimas do Maranhão, que desapareceram há quase dois anos, no bairro Jardim Renascer, na Capital.

Tiago Araújo, 32 anos, Paulo Weverton Abreu da Costa, 23 anos, Geraldo Rodrigues da Silva, 20 anos e Clemilton Barros Paixão, também de 20 anos, vieram do Maranhão buscando trabalho e melhoria de vida em Mato Grosso.

As vítimas desapareceram no dia 2 de maio de 2021, de um conjunto de quitinetes onde moravam, no Jardim Renascer, em Cuiabá. Os quatro foram retirados do local por um grupo armado. Tiago e Geraldo eram irmãos, Clemilton cunhado deles e Paulo era amigo dos três.

A operação mirou um grupo de criminosos que praticaram os crimes ordenados por uma facção, determinando um “tribunal do crime”, visto que, condenaram que as quatro vítimas faziam parte de outro grupo de facção rival, e desta forma, assassinaram os rapazes. Os integrantes da organização criminosa também coagiram familiares das vítimas, sendo obrigados a irem embora de Cuiabá.

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A investigação reuniu inúmeras informações coletadas durante diversas diligências realizadas na Capital e também no estado do Maranhão, que levaram à identificação dos envolvidos na execução do crime.

A DHPP também apurou que as vítimas foram cruelmente mortas - sofreram decapitação, amputação dos dedos e uma delas foi atingida por um disparo no peito. Outras duas foram mortas com disparos na nuca.

Os investigados responderão pelo homicídio triplamente qualificado – impossibilidade de defesa, motivo torpe e meio cruel - além de ocultação de cadáver, sequestro e integração de organização criminosa.

As ordens judiciais da Operação Kalýpto são cumpridas em endereços na Capital e contam com apoio da Gerência de Operações Especiais (GOE), da Diretoria de Atividades Especiais da Polícia Civil.

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