A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG) deflagrou a operação Demolição com objetivo de desarticular uma associação criminosa envolvida na prática de furtos em canteiros de obras de diversas construtoras em Várzea Grande.
Nas investigações, foram identificados integrantes do grupo criminoso, que possuem passagens anteriores por crimes como tráfico de drogas e roubos, e que atualmente atuam na linha de frente para ação da associação criminosa.
A delegada da Derf-VG, Elaine Fernandes, explicou que a primeira fase da operação resultou na identificação dos autores do furto e na representação das suas respectivas prisões, cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar e indiciamento de receptadores. “As investigações continuam com o objetivo de identificar possíveis empresas do ramo da construção civil e lojas de materiais para construção que possam estar envolvidas nos furtos”, disse a delegada.
Ainda, conforme a delegada, um dos suspeitos identificados (que era monitorado por tornozeleira eletrônica, porém rompeu o dispositivo) foi preso na tarde de quinta-feira (21.07), pelos policiais da Derf-VG, no bairro Jardim Eldorado em Várzea Grande.
“Os trabalhos contaram ainda com cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar, representação pela prisão dos autores do furto e indiciamento de receptadores dos produtos subtraídos. Um suspeito está foragido”.
As investigações apontaram que a associação criminosa é formada por, pelo menos, oito integrantes, sendo que a liderança arregimenta os executores dos furtos, para se revezarem entre si, monitorando os canteiros de obras, com veículos diversos, principalmente motocicletas.
Os policiais identificaram o proprietário de uma chácara no bairro Souza Lima, responsável por receptar grande parte dos materiais furtados de um canteiro de obra no bairro Santa Isabel. Segundo as investigações, ele pagou R$ 4 mil por materiais avaliados em mais de R$ 10 mil. O suspeito foi indiciado pelo crime de receptação.
Modus operandi - Para praticar os crimes, os suspeitos estudam as vulnerabilidades das construções, contratam empresas de fretes e mudanças, alegando que a obra foi embargada e que precisam retirar os materiais do local, antes do amanhecer.
Usando a desculpa para convencer a pessoa responsável pelo frete, os criminosos chegam com o caminhão-baú fretado e subtraem todos os equipamentos, desde betoneira, até materiais de construção, madeira, cimento, portas e pisos.
Fernandes alerta proprietários de casa de construção e a população em geral, para ficarem alertas e não comprar produtos sem comprovação de venda e os profissionais do ramo de frete e mudança que fiquem atentos a contratações fora de horário ou situações em que o suposto cliente se recusa falar antecipadamente o local que deverá ser descarregado o material. (Com PJC).
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