O delegado da Polícia Civil de Poconé, Rogerio Gomes Rocha, pediu a prisão preventiva de W. C. de B., conhecido como Bazuca, preso em flagrante na madrugada de domingo (28.01), por seu envolvimento no latrocínio de Sergio Barbieri, 73 anos, assessor do deputado Valmir Moretto (Republicanos). W. C. foi preso pelos crimes de roubo seguido de morte, ocultação de cadáver, associação criminosa e corrupção de menores.
Rogerio Gomes justificou no pedido a existência de materialidade comprovada e indícios suficientes que evidenciam a ação conjunta de Bazuca com seu comparsa E.P. de S. F., este com extensa ficha criminal e atualmente foragido.
Os crimes são graves, com penas somadas significativamente superiores há quatro anos, havendo vedação legal expressa para o arbitramento de fiança em sede policial, conforme consta no pedido.
O delegado também solicitou a prisão preventiva de E. P., ainda foragido.
Os adolescentes apreendidos com o veículo e pertences da vítima afirmaram categoricamente que E. P. e W. C. foram os autores dos disparos de arma de fogo que resultaram na morte do servidor da Assembleia Legislativa (AL/MT).
Segundo o delegado, os suspeitos agiram com extrema violência, motivados pelo interesse nos bens de Sergio Barbieri. Um dos adolescentes envolvidos no crime prestou depoimento na Delegacia de Poconé (104 km de Cuiabá), declarando ter sido coagido, sob ameaças de morte, por um empresário de Várzea Grande, a atrair o idoso para o local do crime.
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