O empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, popular “Júnior Mendonça”, um dos envolvidos da Operação Ararath, usou do benefício da delação premiada e deve ser um dos principais colaboradores da Polícia Federal para “desvendar” o esquema de lavagem de dinheiro por meio de empresas de factoring e atacado. A informação foi confirmada nesta tarde por meio de nota oficial emitida pela defesa do empresário.
O empresário firmou termo de colaboração com a Polícia Federal e com o Ministério Público Federal e deve entregar seus “companheiros” de “bandeja” aos órgãos federais, o que poderá comprometer muitos políticos do Estado.
Conforme a Legislação Brasileira, no caso de o criminoso colaborar com as investigações – por meio da delação premiada -, ele pode ter um dos seguintes benefícios: diminuição da pena de 1/3 a 2/3; cumprimento da pena em regime semiaberto; extinção da pena ou perdão judicial.
Conforme a nota, o empresário não pode falar com a imprensa para não comprometer as investigações, e cita que o que ele tinha a falar já se encontra encartado nos autos do processo. Veja no final da matéria.
Outro envolvido no esquema e que também deve usar do benefício da delação premiada é o ex-secretário de Estado Eder Moraes. Ele foi preso nesta terça-feira (20.05) na quinta e última fase da Operação Ararath.
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