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Polícia Terça-feira, 06 de Fevereiro de 2024, 11:52 - A | A

Terça-feira, 06 de Fevereiro de 2024, 11h:52 - A | A

execução de advogado

Coronel do Exército e "pistoleiro" são indiciados pelo assassinato de Zampieri

O intermediário que contratou o pistoleiro também foi indiciado

Gislaine Morais/VGN

A Polícia Civil concluiu nesta terça-feira (06.02) o inquérito que apura o assassinato do advogado Roberto Zampieri, 56 anos, no dia 5 de dezembro, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. Os três envolvidos foram indiciados pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, traição, emboscada mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido e também por ter sido praticado mediante pagamento ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe.

Os indiciados são Antônio Gomes da Silva, suspeito de ser o pistoleiro, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, responsável por contratar Antônio, e o coronel do Exército Brasileiro, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, financiador do crime.

De acordo com o delegado Nilson André Faria de Oliveira, as investigações continuam a fim de estabelecer vínculo entre os mandantes, executores e financiadores do homicídio do advogado.

As prisões temporárias contra os investigados foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, com base nas investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e contaram com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais.

Conforme a Polícia Civil, Antônio Gomes, suspeito de ser o executor, foi preso no dia 20 de dezembro de 2023, na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte/MG. Já no 22 de dezembro, foi cumprido o mandado de prisão contra Hedilerson Fialho, responsável por contratar o serviço e entregar a arma de fogo para Antônio.

O mandado de prisão contra o coronel da reserva do Exército, apontado como quem financiou a execução do homicídio do advogado, foi cumprido no dia 15 de janeiro, também na cidade de Belo Horizonte/MG.

Em relação à empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, o delegado explicou ao que não conseguiram nenhuma ligação entre ela e os três indiciados. Nilson disse que o nome da empresária não foi descartado, e segue as investigações.

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