O Comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, emitiu uma nota de repúdio contra os manifestantes durante audiência pública contra a militarização da Escola Estadual Adalgisa de Barros, proposta pela Secretaria de Estado de Educação do Estado de Mato Grosso (Seduc), nessa segunda-feira (23.01).
O coronel disse que foram fatos lamentáveis, pois o que era para ser um espaço de diálogo propositivo e fecundo, tornou-se uma arena de desrespeito. “Perde sobretudo a comunidade. Perde ainda pretensos professores que deram prova flagrante daquilo que não possuem: educação. É isso o que tem a oferecer a nossos jovens?”.
O comandante Mendes disse que a PMMT repudia "o tratamento desses tristes personagens que aviltaram profissionais da segurança pública que estavam presentes para servir". O coronel informou, ainda, que todas as medidas legais serão acionadas contra "esses atores que, sob pretexto de educar, com suas atitudes ontem, mais corrompem que educam".
“O que aconteceu na Escola Adalgisa reflete o quão somos necessários ali, como ainda em certos contextos escolares onde impera a ideologia. Reflete que a maturidade democrática tão prezada e alardeada nem de longe é praticada no convívio com o diferente”, disse ele.
Alexandre externou, nessa ocasião, sua solidariedade e respeito ao tenente-coronel Wellington Prado, atualmente lotado na SEDUC, que, a despeito das agressões de uma militante radical, portou-se digna e serenamente, preservando o autocontrole que tão bem caracteriza a PM.
“Certos de que atitudes como as observadas por parte de pontuais professores não caracteriza o todo que é digno da nossa consideração, tampouco que a vontade da comunidade foi ontem respeitada, é que seguimos no ideal de transformar Mato Grosso através da educação de qualidade”, concluiu o coronel Mendes.
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