Um jovem identificado pelas iniciais K.A.O., 22 anos, suspeito de praticar diversos roubos no ano passado, foi preso nesta quarta-feira (31.01), por policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (DERF/VG).
Outro investigado, o ex-superintendente da Atenção Secundária, responsável pelas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Ipase e Cristo Rei, além do Centro Especializado em Reabilitação (CER) de Várzea Grande, Oswaldo Prado Rocha, foi preso. Leia matéria relacionada - Superintendente da saúde de VG, sobrinho de vereadora, é preso por envolvimento em roubo de carga de gado
Conforme a Polícia Civil, os roubos foram praticados em Várzea Grande e Nossa Senhora do Livramento. K.A.O. estava com a prisão preventiva decretada.
Os roubos - No ano passado, nos meses de abril e maio, três criminosos abordaram dois motoristas, que conduziam caminhões com bois para fazendas de Várzea Grande e Nossa Senhora do Livramento e a um frigorífico, e anunciaram o assalto levando a carga.
Na ocasião, as vítimas relataram que avistaram um VW/Nivus dando apoio à ação criminosa e a partir dessa informação, a equipe da DERF/VG realizou diligências para localizar o veículo. Em maio de 2023, o mesmo veículo foi abordado na cidade de Poconé com três ocupantes e com eles localizada uma arma de fogo de uso restrito, quando o trio foi detido em flagrante.
Na delegacia, as vítimas fizeram o reconhecimento fotográfico dos três suspeitos como os autores do roubo aos caminhões de gado e o veículo em que estava o trio como o mesmo carro que deu apoio aos roubos. A proprietária do veículo e mãe de um dos suspeitos, O.P.R., confirmou ter emprestado o automóvel ao filho nas datas em que ocorreram os roubos.
Diante das informações coletadas na investigação dos roubos aos caminhões, que demonstrou indícios de autoria e a materialidade delitiva, a Polícia Civil representou pelas prisões preventivas dos três.
Em um dos roubos, a carga e o caminhão não foram localizados, causando prejuízo expressivo à vítima. “Além da ação grave, com emprego de arma de fogo e ameaça, ainda houve a audácia dos investigados, que não tiveram a preocupação de cobrirem os rostos ou impedirem que as vítimas vissem a placa do carro que deu apoio ao delito, acreditando assim, na impunidade”, diz trecho da representação policial.
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