Um comerciante de 38 anos foi preso nessa quarta-feira (29.05) com fotos íntimas de uma adolescente de 17 anos em seu celular. A prisão aconteceu no município de Tapurah (433 km de Cuiabá), na operação “Voyer” deflagrada pela Polícia Civil.
Segundo as investigações, a vítima foi enganada e induzida pelo suspeito (seu então namorado), que conheceu através das redes sociais a enviar as imagens.
O relacionamento durou cerca de 08 meses e durante o período, o namorado virtual se identificava como “Gustavo T”, em um perfil de aplicativo WhatsApp falso, em que se apresentava como um jovem de boa aparência.
Após descobrir que foi enganada, a vítima levou o caso a Delegacia de Tapurah, onde relatou que acreditou que o relacionamento e as coisas que o suspeito falava eram reais. Segundo a jovem, eles conversavam várias vezes por dia, e ela sempre recebia presentes enviados pelo namorado, porém nunca teve contato com ele.
“Ele se apresentava como um jovem de boa aparência e muito romântico e ela, por estar apaixonada, esperava ansiosa para encontrá-lo. Porém nos últimos dias, a adolescente começou a desconfiar do namorado virtual, percebendo algumas atitudes estranhas da parte dele, que a levaram a ficar com medo”, disse a delegada.
Diante da denúncia da menor, a equipe da Polícia Civil de Tapurah iniciou as investigações, conseguindo chegar a verdadeira identidade do suspeito, sendo representado pelo mandado de busca e apreensão em seu desfavor, os quais foram expedidos pela Justiça.
Com o comerciante, os policiais localizaram um aparelho celular que continha o perfil de Rede Social falso, em nome de Gustavo T,, assim como as fotografias íntimas da adolescente. O suspeito também possuía outro perfil falso, em que se apresentava como uma mulher, para conseguir imagens íntimas de mulheres que se identificassem com essa opção sexual.
O suspeito foi conduzido à Delegacia de Tapurah, e responderá pelo crime de adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, previsto no artigo 241-B, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). (Com PJC/MT).
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