O comandante da Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT) Coronel Alexandre Mendes afirmou em entrevista nesta terça-feira (23.07) que as forças de seguranças estão esperando o assassino do sargento Odenil Alves Pedroso, identificado como Rafael Amorim de Brito, sair "para trabalhar" para capturá-lo.
A fala inusitada foi feita durante entrevista à imprensa no Palácio Paiaguás durante lançamento de botão do pânico para motoristas de aplicativo em Mato Grosso.
Segundo coronel Mendes, o criminoso não conseguirá ficar escondido por muito tempo, mesmo sendo protegido por uma organização criminosa. Ponderando que ele precisará trabalhar para manter sua família.
“Tenho certeza que ele não vai conseguir ficar escondido por muito tempo. Temos certeza que tem um grupo criminoso o protegendo, mas ele vai precisar trabalhar para manter a família e nesse momento não está trabalhando, está escondido. Logo que ele cometer a primeira falha iremos capturá-lo”, declarou Mendes.
O comandante informou, ainda, que a Secretaria Segurança Pública do Estado de Mato Grosso (SESP), através das inteligências da Polícia Militar, Civil, Federal e Penal, bem como o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), está responsável por verificar todas as denúncias referentes ao criminoso Rafael Amorim.
Em uma das denúncias verificadas, em um esconderijo na região do município de Juscimeira, a 157 km de Cuiabá, foi constatado que uma organização criminosa estava pagando para uma família escondê-lo em uma gleba.
Foragido há quase dois meses e recompensa
No dia 03 de junho, seis dias após o assassinato do sargento Odenil, o governador Mauro Mendes (União) ofereceu R$ 10 mil para quem fornecesse informações sobre o paradeiro de Rafael Amorim. Quase dois meses após, o criminoso permanece foragido.
Rafael recebeu o apelido de “Lázaro Cuiabano”, sendo comparado ao criminoso Lázaro Barbosa, que fugiu por 20 dias da polícia na região entre o Distrito Federal e Goiás
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