Subiu para 17 o número de mulheres mortas entre janeiro e março deste ano em Mato Grosso. No mesmo período do ano passado, foram registrados 11 feminicídios, segundo os dados da Superintendência do Observatório de Violência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT).
Os casos deste ano ocorreram em municípios do interior de Mato Grosso. Cuiabá e Várzea Grande não apresentaram registros nos três primeiros meses, contudo, em 3 de abril, a Capital registrou a morte de Aline Souza, morta pelo ex-marido no bairro Chácara dos Pinheiros.
A coordenadora da Câmara Temática de Defesa da Mulher da Sesp-MT e titular da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá, Jozirlethe Criveletto, ressalta que as políticas públicas devem unir prevenção e repressão
“É importante que se chame atenção para as várias vertentes dentro da violência doméstica. Não se pode trabalhar só a punição do agressor, sem a prevenção. Pensando, por exemplo, na estrutura de atendimento, temos que entender que ampliar as delegacias especializadas é muito importante, mas não só. É preciso ter uma rede, com todos os órgãos juntos atuando preventivamente”, avalia.
Vale ressaltar que os canais de disque-denúncia estão funcionando normalmente neste período de quarentena: 190, 197, 180 e 181. Além disso, as delegacias (PJC-MT) também estão atendendo normalmente, assim como a Patrulha Maria da Penha (PM-MT).
As Delegacias de Defesa da Mulher de Cuiabá e de Rondonópolis possuem ainda atendimento psicológico de acolhimento às vítimas, neste período de pandemia. O número (65) 99973-4796 está disponível para a população de Cuiabá e o (66) 99937-5462 para Rondonópolis, e ambos recebem WhatsApp. (Com Sesp/MT).
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