O secretário-adjunto de Gestão da Secretaria de Saúde de Cuiabá, Gilmar de Souza Cardoso, foi um dos alvos da Operação Iterum, deflagrada na manhã desta quarta-feira (04.10) que investiga suposto desvio de R$ 13 milhões da Saúde. O contrato iniciou outubro de 2017 e encerrou em outubro de 2022.
A operação foi realizada pela Polícia Federal, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), contra supostos membros de uma quadrilha investigada por desvio de recursos públicos federais destinados à saúde de Cuiabá.
Ao , Gilmar Cardoso, disse que é alvo da investigação no período em que exerceu o cargo de coordenador técnico de Tecnologia e Informática (TI) da Secretaria de Saúde. Segundo ele, outros três ex-servidores do setor de TI foram alvos de mandados de busca e apreensão. Na casa de Cardoso, foram apreendidos seu celular, um computador e algumas anotações.
Ele revelou que a investigação é oriunda de contrato assinada entre a Prefeitura de Cuiabá com a empresa Log Lab Inteligência Digital Ltda – EPP [com sede na Capital], valor inicial de R$ 5.391.372,00 milhões, para prestação de serviços de suporte técnico executivo nas áreas de apoio tecnológico, gestão e infraestrutura, no âmbito da tecnologia da informação, sob demanda e conforme especificações, mínimas, quantitativos e demais condições constantes no edital e seus anexos para atender a demanda da Secretaria Municipal de Saúde e da Prefeitura.
Cardoso explicou ao , que quando assumiu a função no setor de TI o contrato da Log Lab Inteligência com a Secretaria de Saúde já estava em vigência, sendo que foi apresentado aos representantes da empresa pela ex-secretária de Saúde, Elizeth Lúcia de Araújo.
“Me causa estranheza que apenas os servidores que não tinham qualquer poder de autorizar pagamentos foram alvos da operação. A secretária Elizeth Lúcia e sua equipe, que tinham essa função, não foram alvos”, disse o ex-coordenador.
Ele citou que conforme documentos, o qual teve acesso sobre o suposto desvio na Saúde, aponta indícios de irregularidades em um pagamento de R$ 19 milhões por parte da Empresa Cuiabana de Saúde direcionado a Log Lab Inteligência. “Esse pagamento nunca existiu”, declarou Cardoso.
Ainda, segundo ele, diretores da Log Lab Inteligência também foram alvos da Operação Iterum.
Outro lado - A reportagem do não conseguiu contato com a defesa da empresa, mas o espaço segue aberto para manifestação.
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