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Polícia Terça-feira, 09 de Abril de 2019, 10:43 - A | A

Terça-feira, 09 de Abril de 2019, 10h:43 - A | A

estelionato

Acusados de golpe do “estorno” pela internet são presos em VG

Gislaine Morais/VG Notícias

Assessoria PM

presos

 

Luciano Barbosa Sales, 28 anos e Bruno Figueiredo Monteiro, 27 anos foram presos por tráfico de drogas e estelionato nessa segunda-feira (08.04), no bairro Residencial São Benedito, em Várzea Grande.

Conforme boletim de ocorrência, os policiais estavam em rondas pela cidade quando foram informados através de uma denúncia que dois indivíduos estariam circulando pelo bairro em um veículo Toyota Etios, cinza com indícios de ser “clonado”, usado para comercialização de drogas na região.

Em diligência no local informado, os policiais se aproximaram e avistaram alguns suspeitos reunidos no fundo de uma residência, que ao avistarem a guarnição arremessaram algo por cima do muro. Ao serem abordados e revistados, foi constatado que o suspeito Luciano fazia uso da tornozeleira eletrônica. Já com o suspeito Bruno foram encontrados duas porções de substância análoga à maconha.

Em busca no local, foi encontrado o pacote jogado pelo meliante contendo um pedaço mediano de substância análoga à maconha, e na residência foi encontrada uma vasilha com 21 porções de substância análoga à maconha e dois cadernos de anotações.

Ao serem questionados, ambos confessaram serem anotações referentes a golpes aplicados pela internet, conhecido como “estorno”. Já as drogas, os suspeitos informaram que seria só para uso pessoal, confirmando que a única modalidade de crime seriam os golpes.

Os mesmos ainda informaram aos policiais qual seria a metodologia usada no golpe. Segundo o suspeito, eles entram em sites de vendas se fingem de interessados no produto (veículo), fazem promessas de compra e conseguem mais dados. Neste momento se passam por vendedores, e é quando aparecem as vítimas interessadas no produto, que faz a compra, porém, não recebe o veículo e perde o valor depositado.

Aos policiais eles ainda disseram que tem ligação direta com presidiários membros da facção “comando vermelho”, no qual muitos recebem em deposito o dinheiro do golpe.

Indagados sobre o carro, eles afirmaram que adquiriram o mesmo para lavar o dinheiro de um dos golpes aplicados em terceiros.

Diante dos fatos, os suspeitos foram algemados e encaminhados à Delegacia de Polícia para as providências cabíveis.

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