O delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Azem, declarou durante coletiva na manhã desta quinta-feira (13.06) que ações sociais feitas pelo Comando Vermelho não competem a Polícia Civil por não terem indícios penais.
A declaração foi feita em relação às ações sociais feitas pela facção criminosa em bairros do Estado, especial em datas comemorativas. Ao ver do delegado, este trabalho de prevenção não cabe a eles, visto que a prevenção feita pela Polícia Civil acontece mediante a investigações técnicas.
“Ainda que sejam faccionados, estão praticando uma ação social. E isso não compete a Polícia Civil, essa apuração, pois não há indício penal. Então esse trabalho de prevenção não cabe a nós. Nós fazemos uma prevenção dentro de uma repressão qualificada com investigações técnicas, prisões e retirando esse pessoal da articulação”, declarou o delegado.
Já o delegado Maurício Maciel, explicou que essas ações sociais são monitoradas pela Polícia Civil, contudo, só há interferência quando se apresenta necessidade. Ponderando que essas façanhas são realizadas para conseguir legitimidade com os moradores, o que não acontece, considerando as atrocidades que os cidadãos passam diariamente com os faccionados.
“Muitas vezes essas ações sociais visam querer ganhar uma legitimidade que a gente percebe que não tem, porque os moradores desses bairros são reféns, são aterrorizados, e não tem, na maior parte, simpatia com o grupo criminoso”.
Leia também - Juiz mantém prisão de acusado de matar e ocultar corpo de "informante" da polícia em VG
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).