por Lázaro Donizete*
Ao contrário do que alguns pensam recolher tributos é uma das condições que nos tornam diferentes dos demais animais que habitam a Terra, na medida em que desperta a solidariedade, logo é uma demonstração de civilidade. Então temos uma “demonstração de riqueza” (renda e bens), de cujo montante destacamos uma parte, a repassamos ao ente federativo (município de Várzea Grande-MT) para custear o serviço destinado a todos (saúde, limpeza etc.).
A má aplicação dos recursos e o mau atendimento ao contribuir é que irritam e desmotivam o contribuinte. É de conhecimento comum, desde os ditos mais “sábios” até os cidadãos mais simples, que é obrigação dos gestores das cidades tratarem da melhoria ou eficiência na arrecadação dos tributos que pertencem, por direito, ao município. Ora é condição para que a cidade receba benfeitorias, ter recursos em caixa, e quanto menos dependente dos governos Federal e Estadual, com suas emendas, programas e convênios, tanto melhor.
O ideal seria custear o máximo de serviços com o uso da própria arrecadação municipal. Nessa lógica de raciocínio, a Administração municipal tem adotado algumas táticas administrativas nesse sentido, o que pode incentivar os munícipes na quitação de seus débitos perante o erário de Várzea Grande. Todavia o setor da receita precisa adotar alguns cuidados simples, como forma de melhoria na eficiência arrecada tória, com claro resultado no incremento da receita pública.
Não basta somente a implantação da nota fiscal eletrônica (www.notavarzeagrandense.com.br), onde o contribuinte concorre a prêmios. Algumas medidas simples podem motivar a população e despertá-la quanto à responsabilidade no recolhimento de seu Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Uma delas é assumir o compromisso de adotar o orçamento participativo, onde as comunidades possam participar, por meio de audiências públicas, da seleção de quais as obras e serviços lhes são prioritárias. A isso se somam algumas providências administrativas urgentes, por exemplo, a ampliação de recursos humanos com qualificação e capacitação, para receber o contribuinte nos balcões de atendimento do setor de arrecadação.
Receber o contribuinte com um sorriso no rosto, prestar um atendimento rápido, sala climatizada, com televisão, água e banheiro público. Isso para tornar a repartição fiscal mais aconchegante. Afinal, ser mal tratado quando cumpre uma obrigação ninguém merece. É um modo que a administração local pode se valer para recuperar a credibilidade, motivando o contribuinte várzea-grandense a cumprir sua obrigação jurídica, tendo como resultado o incremento da receita o que permite melhorias à população.
fabio 07/05/2014
Criticar é muito fácil,cobrar simpadia e sorriso no rosto, não pode ser confundido com interesses pessoais não atendidos, e que muitas das vezes o servidor não pode executar. Temos percebido ao buscar atendimento. Tem outros caminhos a ser adotados antes de expor servidores sobre fatos que nem sempre parece o que se apresenta.
Washington Luiz Lopes Filho 07/05/2014
Concordo plenamente com o texto que compartilho de toda a argumentação presente. Parabéns pelo texto senhor Lázaro.
2 comentários