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Opinião Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2012, 17:00 - A | A

Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2012, 17h:00 - A | A

Poder Executivo não deveria interferir na escolha do presidente da Câmara de Vereadores; Processo eleitoral começa viciado, diz jornalista

Neste artigo a jornalista desabafa e diz como agem os vereadores para compor a Mesa Diretora da Câmara.

Thaiza Assunção é jornalista do site VG Notícias

Todo mandato é a mesma coisa. O prefeito eleito garante que não vai interferir na escolha do presidente da mesa diretora da Câmara de Vereadores. No entanto, a promessa não passa de balela. Todos os prefeitos interferem, o que é lamentável para a sociedade.

O Poder Executivo e o Legislativo são poderes independentes, ou deveriam ser. A Legislação Eleitoral precisa avançar neste sentido. O processo eleitoral começa equivocado, o candidato a vereador depende, na maioria das vezes, 100% financeiramente do candidato a prefeito de seu partido para se elegerem. Como pode haver independência do legislador se é eleito com recursos do prefeito?

Se não bastasse isso, o prefeito eleito acaba se envolvendo na eleição da mesa diretora - porque não quer ter resistência para aprovar projetos. O envolvimento, novamente inclui remuneração. O vereador de primeiro mandato - já inicia na vida pública sendo corrompido pelo sistema – sem nenhuma ideologia. Um dos motivos dos descréditos dos políticos e o caos nos municípios provocados pela omissão dos legisladores - que teriam por obrigação legal – fiscalizar o Poder Executivo. Como fiscalizar, sem moral? Impossível.

Se o prefeito tivesse bem intencionado com a população que o elegeu - certamente não precisaria corromper parlamentares para obter a maioria na Casa de Leis - desde que os projetos encaminhados à Câmara atendessem os interesses da coletividade e do bem comum. Infelizmente, não é isso que ocorre. Os interesses pessoais sobrepõem os interesses da sociedade. As negociatas são feitas abertamente, e o pior, com dinheiro público. Dinheiro que deveria ser investido em saúde, educação, creches, infraestrutura, áreas de lazer, enfim, nos interesses daqueles que pagam os salários dos políticos com o suor do trabalho, pagando a duras penas os impostos.

Em Várzea Grande, é triste que isso venha acontecendo. Pois em um mandato, a população teve que tolerar quatro prefeitos e um caos generalizado no município - por conta de gestores irresponsáveis e desrespeitosos com os eleitores - que depositaram seus votos de confiança.

Várzea Grande, segundo maior município de Mato Grosso, não aguenta mais uma administração caótica, legisladores antiéticos e coniventes com desvios de recursos públicos - em favor de benefícios pessoais, como cabide de emprego para parentes e cabos eleitorais.

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Giovane 17/02/2013

Parabéns, otima matéria.

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ELEITOR 28/12/2012

Salvo alguma pequnas correções gramaticais, o texto é muito bom e relata a atual situação de VG. Vale lembrar que há um corruptor também do outro lado, ameaçando a todo momento fazer oposição a uma boa admin istração. Para jaime, quanto pior for, melhor!!!

o "rinheiro" (se é que existe essa palavra) deveria sair da prefeitura e ir para trás das grades.

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SERVIDOR_PÚBLICO 28/12/2012

MEU COMENTÁRIO É:
VOCÊ É MUITO LINDA!!
QUER CASAR COMIGO??
UM BUQUÊ DE FLORES PARA VOCÊ, COM TODO RESPEITO QUE MERECE.
BEIJOS...

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curioso 28/12/2012

gatinha linda do tiu tiu

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travessão 28/12/2012

Alguém, por favor, ensine esta jornalista a usar corretamente os travessões para indicar os apostos.

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5 comentários

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