Nos corredores do Poder Judiciário de Mato Grosso, um dos assuntos mais comentados entre os causídicos, nesta segunda-feira (15.07), foi o esquema de segurança reforçado no Tribunal de Justiça. Isso ocorreu após um assessor de um desembargador ter entrado armado, na semana passada, em uma das Câmaras Criminais para participar de uma audiência onde seu pai faria sustentação oral relacionada a um acidente em frente a uma boate, que vitimou o irmão do assessor em 2018, em Cuiabá.
A audiência seria para decidir se a responsável pelo acidente que vitimou o irmão do servidor iria a júri popular.
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Segundo fontes do 
, um policial que trabalha no TJ avistou a arma e imediatamente retirou o assessor do local. O incidente causou preocupação na cúpula do Judiciário mato-grossense pela facilidade com que o assessor entrou portando a arma, pois os servidores não passam por detectores de metais. Além disso, não há raio-X na entrada do Tribunal.
Comentários indicam que uma "luzinha vermelha" acendeu pelo fato de a família do jovem morto no acidente não concordar com a decisão do juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá.
Conforme relatos, o assessor seria exonerado, mas houve um pedido para aguardar até que seja apurado o motivo pelo qual o servidor entrou armado com um revólver em uma audiência relacionada a um problema familiar. A intenção do assessor é uma incógnita até o momento.
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso adquiriu 209 detectores de metal portáteis em 2018 para atender as unidades judiciárias da Instituição, incluindo as 79 comarcas do Estado, os juizados especiais e as unidades do 2º Grau.
Na época, a contratação foi emergencial, na gestão do então presidente Rui Ramos Ribeiro, sob o argumento de que era para complementar as ações de segurança dos magistrados, servidores e usuários do Poder Judiciário, em consonância com aquelas já empenhadas na segurança institucional.
Leia matéria publicada no site do TJMT na época - TJ adquire detectores de metal para as 79 comarcas
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