Sob a presidência do ex-secretário-chefe da Casa Civil e suplente de senador Mauro Carvalho, o Partido Renovação Democrática (PRD), fusão partidária do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e do Patriota, obteve um desempenho pífio nas eleições municipais de 2024. A sigla não conseguiu eleger nenhum parlamentar na Câmara de Várzea Grande e não conseguiu lançar candidato em Cuiabá.
O PRD de Mauro Carvalho elegeu somente 27% dos candidatos que lançou. A sigla elegeu 62 candidatos a vereadores e 209 não foram eleitos. Dos candidatos a prefeito, a sigla lançou 15 e elegeu quatro prefeitos. Um total de 11 candidatos não se elegeu.
Durante as eleições, o PRD foi alvo de denúncias de falta de apoio financeiro aos candidatos. Em Sinop, Roberges Jr de Lima, candidato a vereador, foi acusado de agredir o também candidato a vereador, Lucas da Rosa Torres (PRD), que cobrava repasse dos recursos de campanha. Um BO [Boletim de Ocorrência] chegou a ser registrado. Os candidatos envolvidos não foram eleitos.
Em setembro de 2024, Carvalho afirmou, em entrevista concedida ao Olhar Direto, que a expectativa era eleger 150 vereadores e 10 prefeitos. O resultado foi muito abaixo do esperado.
Carvalho tomou o PRD do vereador Kássio Coelho (Podemos), reeleito vereador de Cuiabá. Expulso, Kássio chegou a declarar que a sigla não iria eleger ninguém. Kássio atuava há meses como articulador da nova legenda, fruto da fusão Patriota e PTB, quando foi preterido na direção estadual por Carvalho.
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