Em nome da chamada "governabilidade" de Várzea Grande, o contribuinte é quem pagará a conta do cabide de empregos formado por apadrinhados e cabos eleitorais da maioria dos vereadores que aceitaram compor a base da prefeita Flávia Moretti na Câmara Municipal. Não resistiram sequer três meses e já encaminharam uma lista de indicados à prefeita. Este é o jeito novo da prefeita fazer política.
É lamentável que, para Várzea Grande avançar de alguma forma, sejam necessárias trocas de favores. O vereador é eleito e, desde o primeiro dia de mandato no Legislativo, já começa a pensar em obter algum tipo de vantagem. Muitos podem dizer que isso faz parte do “jogo político”, que “em todo lugar é assim”. Pode até ser — mas é vergonhoso.
Principalmente em Várzea Grande, o segundo maior município de Mato Grosso em população, onde as ruas estão esburacadas, o mato toma conta das calçadas e a água escorre pelos vazamentos dos canos, mas sem água nas torneiras. A conta? esta chega corretamente nas casas. No entanto, o que se vê é uma disputa por “espaço” que, na prática, significa disputa por cargos. E é justamente por isso que a cidade não avança: os nobres edis pensam apenas em suas indicações.
Até quando?
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