Os deputados de Mato Grosso começaram a cogitar a possibilidade de abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar contratos suspeitos na Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) do governo estadual.
A intenção é conseguir a documentação completa da Operação Espelho, deflagrada pela Polícia Civil após denúncias de corrupção no Hospital Metropolitano de Várzea Grande e após suposta omissão da Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), que teria se recusado a investigar o caso.
Se os parlamentares tiverem essa coragem, poderão se deparar com citações diretas ao nome do governador Mauro Mendes. Como é o caso das conversas interceptadas do médico Gustavo Ivoglo, dono da LB Serviços Médicos, empresa envolvida no esquema.
Nas conversas, Ivoglo cita reuniões feitas com o governador e com uma "secretária" para abrir mais Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em Mato Grosso. Os diálogos incluem falas pouco éticas em que médicos defendem o fim do lockdown para poderem lucrar com a instalação de mais leitos no norte do Estado.
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