A obscuridade e a falta de transparência são sintomas de um governo que falhou em sua política de proteção aos bens públicos. É por meio do véu nefasto da falta de informação que governantes cometem erros que podem penalizar a população. Esconder informações é a melhor forma de não ser investigado nem punido.
A decisão do governador Mauro Mendes (União Brasil) de decretar sigilo nas negociações para a venda do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) para o governo da Bahia, revelada pela reportagem do , mostra pouco ou nenhum compromisso com a transparência.
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Mendes chamava o VLT de "filho da corrupção", ainda que ele tenha sido prefeito de Cuiabá no período em que ocorreram diversos desvios de recursos públicos na construção do modal. Desvios que foram investigados no Operação Descarrilho, da Polícia Federal, investigação que segue sob sigilo até hoje.
Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o acordo de sigilo foi assinado para não "produzir provas" contra as partes. A informação foi dada pelo TCU após decisão que negou pedido de acesso à informação feito pela reportagem do para ter acesso a toda documentação criada pelo grupo de trabalho.
Mendes, que tanto apontou diversos pais para o "filho da corrupção", agora se recusa a deixar claro a forma como se livrará do problema que também tem o DNA dele.
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