Michael Schumacher segue em coma induzido no Centro Hospitalar Universitário de Grénoble, na França, tentando se recuperar das lesões sofridas em um acidente de esqui no último domingo. Enquanto o ex-piloto surpreende os médicos com uma leve melhora, as circunstâncias de seu acidente continuam a ser esclarecidas.

Nesta terça-feira (31.12), Sabine Kehm, assessora de imprensa do piloto, deu mais informações sobre o acidente que aconteceu na estação de Méribel, em Saboia. A porta-voz do heptacampeão de F1 reuniu os dados coletados em depoimentos de amigos e familiares que acompanhavam Schumacher.

De acordo com Kehm, o grupo estava esquiando em uma área com neve profunda, quando Michael parou para ajudar um amigo que tinha caído. No momento em que Schumacher foi virar para voltar ao ponto onde estava, esbarrou em uma pedra, que estava escondida sob o gelo.

O germânico acabou catapultado e caiu de cabeça em outra pedra. O germânico foi resgatado por patrulheiros, que solicitaram sua remoção por vias áreas. Ele chegou a ser levado para um hospital próximo, em Moûtiers, mas foi transferido para o CHU pouco depois, aonde já chegou em coma.

Inicialmente, Sabine havia informado que não tinha mais ninguém envolvido no acidente, embora tenha relatado que Michael estava acompanhado.

Ainda de acordo com Kehm, Schumacher não estava em alta velocidade no momento da queda, como chegou a ser noticiado por alguns veículos. “Não é uma questão de velocidade, mas do ângulo em que você bate na pedra”, afirmou.

Sabine também foi cautelosa em relação às informações apresentadas pelos médicos nesta terça-feira. De acordo com o corpo clínico do CHU de Grénoble, Schumacher apresentou uma leve melhora, mas seu estado permanece crítico.

“Eles deixaram muito claro que não estão otimistas, que... Houve uma pequena melhora comparada com a situação de ontem, o que não significa que possamos estar otimistas”, reforçou. “É muito cedo para dizer”, avaliou.

Por fim, Kehm não quis falar sobre o estado emocional da família de Schumacher, mas disse que os familiares receberam mensagens “reconfortantes” que chegaram via e-mail, mensagens de texto e cartas enviadas por pessoas ao redor do mundo.